Poder ser um professor "suficientemente bom" não se consegue com técnicas ou com cursos. Requer um trabalho constante consigo mesmo para construir uma postura, um posicionamento como aprendente, o qual resultará em modos de ensinar. Um bom ensinante é um bom aprendente. A difícil tarefa do professor ou da professora pode tornar-se prazerosa quando almeja fazer consigo mesmo o que propicia oas outros(FERNÁNDEZ,2001,p.36)
Entretanto, para se obter sucesso e realmente qualificar, precisamos compor o par educativo. O aprendiz necessita confiar e querer trabalhar com seu ensinante. Essa composição requer uma predisposição, atenção dilógica, conhecimento, intencionalidade e sutileza.
Faz-se urgente a implantação de programas que, de fato, sesibilizam as crenças dos professores. A transformação da prática é resultado da transformação da crença nessa prática, e crença não se transforma por decreto ou por pressão. Transformar crenças exige um trabalho dentro de quatro constantes e incansáveis dimensões: tempo, diálogo, prática e apoio. Quanto mais sincronizados os três últimos, menor será o primeiro. Diminuir o tempo e transformar de imediato tem sido exigência de muitos sistemas, que, infelizmente, têm colhido resultados desastrosos e provocado consequências catastróficas no resultado final da aprendizagem.(FURTADO,2007,p.90)
O professor como Sujeito, é o eixo norteador do curso de Formação de Professores. A partir do entendimento desse sujeito como um ser que pensa, sente, tem dúvidas e certezas, acerta e erra,escolhe temas de interesse que são trabalhados de forma transversal, tendo a Tarefa como ponto de encontro entre o professor com ele mesmo e com seu colega. Ela será, também, o ponto disparador das reflexões e das aprendizagens pretendidas. (CALDEIRA; PAROLIN, 2007,p.173)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.