O FAZER PEDAGÓGICO-2009

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pensata Sucesso e fracasso são temporários,
o que permanece é a competência Roberto Shinyashiki

Não se assuste com a afirmação acima, ela é a mais pura verdade. Todos queremos ter sucesso e lutamos para não fracassar.

Não existe nada de errado nisso, mas achar que a vida pessoal ou profissional vai sempre caminhar linearmente, é besteira. Hoje, a turbulência do mercado de trabalho só nos deixa uma certeza: a de que nada é definitivo. Ou você ainda pensa que obedecer o chefe é o caminho da felicidade? O ser humano que procurava criar novas possibilidades, se antes era relegado a segundo plano, no ano 2000 emerge como uma mina de ouro para as empresas.
O sucesso é a soma de competência e talento com ação. Imaginar ser um Bill Gates é maravilhoso, melhor é colocar o sonho em prática.

Você pode fracassar uma vez, pode cair duas, porém, focando sempre seu objetivo e conquistas (mesmo que venham em gotas), conseguirá alcançar o pódio.

Para ter sucesso é preciso ser um empreendedor. Aqui vão algumas dicas para que você possa se tornar uma pessoa desse time:
1- Sucesso não é feito durante o expediente. Ele é construído a noite, quando você faz um curso, lê, estuda. Vencer na carreira será conseqüência deste "esforço". Planejar e realizar os projetos é fundamental para seu sucesso. E depende de estudo, pesquisa. Hoje fazer pós graduação já não é mais um diferencial, e sim uma "obrigação" de qualquer profissional que está no mercado. Para ser muito bom tem que fazer mais. Cada vez mais o sucesso está ligado ao processo de aprendizado, e da educação. Portanto, nunca pare.
2- Aceite ser o pior aluno da classe. Fazer um curso sobre o qual não entende muito não é um problema e sim uma solução. Pense, no final do curso você estará dominando um assunto sobre o qual, até então, era um peixe fora d'água . Um profissional de recursos humanos, fazendo um curso de planejamento financeiro, com certeza se sentirá inferiorizado, assim como alguém da área de finanças se sentirá perdido num curso sobre relações humanas. Não importa, o que conta é que passados seis meses, um ano, ele agregará muito valor ao seu potencial. Quebre a cabeça nos trabalhos, não tenha vergonha em perguntar. É desta forma que se aprende. Melhorar o potencial é "somar" cada vez mais capacidades, e isto só pode acontecer adquirido, absorvendo novidades.
3- Aceite ser um tolo. Hoje, nas escolas, existem dois tipos de alunos, o tolo e o esperto. Quando você faz uma pós, um curso de especialização, ou seja o que for, mesmo que seus colegas queiram assinar o trabalho que você fez sozinho, aceite, e faça mais do que o professor pediu. Surpreenda-o. Aceite pesquisar sozinho, deixe os espertos assinarem, agregue conhecimento. Se a sua empresa está implantando um programa de qualidade total, e as reuniões tem de ser fora do expediente, seja tolo, fique na reunião, não faça como os espertos, não vá para casa. Cada vez mais dar algo além do combinado, fará a diferença.
4- Trabalhe com Campeões. Os campeões, vão ensinar você a ser um campeão. Os medianos vão te ajudar a "quebrar galhos", "apagar incêndios". O campeão vai exigir que você seja sempre melhor, ele vai te motivar. Fazer você buscar sempre mais ser o melhor. Um importante consultor de marketing sempre fala da importância do cavalo, ou seja, não adianta você ser um bom jóquei se está montando um cavalo pangaré. Não adianta ser só competente. A empresa, o local de trabalho também têm que " ter competência", são elas que irão investir no seu potencial. Seu talento só será desenvolvido ao trabalhar com os campeões, por isso, não perca tempo com os "mais ou menos".
5 - Tenha metas claras A história da humanidade é uma coleção infinita de vidas desperdiçadas. Amores que não criam relacionamentos gratificantes. Talentos que não se transformam em carreiras de sucesso. Os seus objetivos vão ajudar a manter o foco e evitar o desperdício de tempo, energia e dinheiro.
6 - Eleve as suas expectativas Os campeões sempre querem escalar a próxima montanha. Acomodação é sinal de pré-falência, pessoas com sonhos grandes olham para o futuro e criam energia para crescerem. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores procuram uma forma de realizar o seu objetivo. Comemore cada vitória, mas no dia seguinte parta para uma nova viagem.
7 - Tenha um orientador Viver é ter de decidir no meio da neblina, com a consciência de que o resultado das nossas decisões vai ser conhecido somente quando pouco restar a ser feito. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido para lhe orientar nos momentos de indecisão.
8 - Pague o preço do seu sonho Sonhar é o primeiro passo, porém, depois do sonho vem o trabalho. Ninguém consegue nada de graça na vida. O pódium é daqueles que aprendem a lutar por suas metas. É muito melhor investir no sacrifício da realização do que administrar a eterna dor da frustração.
9 - Amplie os seus relacionamentos profissionais Os amigos são a melhor referência em um momento de crise e a melhor fonte de oportunidades no momento de expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos. Invista em seu networking.
10 - Aprenda a trabalhar em velocidade O ritmo do mundo só vai acelerar. Você já observou como as pessoas sobem e descem a um ritmo frenético? Quem aprender a produzir sob pressão vai levar uma vantagem infinita.
11 - Seja organizado e planeje bem antes de iniciar a mudança Os arquitetos gostam muito de conhecer bem as pessoas, discutir muito o projeto antes de iniciar a obra. Fazer tudo de supetão leva a um desgaste desnecessário. A melhor ação é sempre a análise consistente do novo projeto de vida.
12 - Celebre as vitórias Compartilhe seu sucesso com pessoas queridas. Mesmo as pequenas conquistas devem ser celebrada com alegria. Grite, chore, encha-se de energia para os próximos desafios.
13 - Realize Estabeleça um objetivo e parta para a ação. Ficar imaginado como seria bom ver seu sonho realizado, não vai torná-lo realidade. Planejar e cumprir o passo-a-passo é que permitirá o sucesso da empreitada
14 - Relacione-se Relacionar-se com as pessoas é uma das qualidades mais exigidas de um profissional, pois é convivendo que aprendemos a compreender e ajudar. Duas características que todos os líderes devem ter de sobra.
15 - Delegue Confiar no parceiro com o qual trabalha é a grande virtude de um líder, só assim os dois poderão crescer dentro da empresa. Se você não treinar alguém para o seu cargo, permanecerá onde está para sempre, pois ninguém saberá fazer melhor do que você. Para subir é necessário delegar.
16 - Seja utópico e lute pela sua utopia Já pensou a vida sem o avião? Se Santos Dumond não acreditasse em sua utopia, é provável que esse instrumento tão comum ainda não fizesse parte de nosso cotidiano. Portanto, acredite na sua utopia e mãos à obra.
Roberto Shinyashiki é psiquiatra e consultor organizacional. Autor dos livros: A Revolução dos Campeões e O Sucesso É Ser Feliz (Editora Gente), entre outros.

sábado, 28 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO


PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I


NESSE NÍVEL O ALUNO PENSA QUE SE ESCREVE COM DESENHOS. AS LETRAS NÃO QUEREM DIZER NADA PARA ELE. A PROFESSORA PEDE QUE ELE ESCREVA "BOLA", POR EXEMPLO, E ELE DESENHA UMA BOLA.


SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II


O ALUNO JÁ SABE QUE NÃO SE ESCREVE COM DESENHOS. ELE JÁ USA LETRAS OU, SE NÃO CONHECE NENHUMA, USA ALGUM TIPO DE SINAL OU RABISCO QUE LEMBRE LETRAS.
NESSE NÍVEL O ALUNO AINDA NEM DESCONFIA QUE AS LETRAS POSSAM TER QUALQUER RELAÇÃO COM OS SONS DA FALA. ELE SÓ SABE QUE SE ESCREVE COM SÍMBOLOS, MAS NÃO RELACIONA ESSES SÍMBOLOS COM A LÍNGUA ORAL. ACHA QUE COISAS GRANDES DEVEM TER NOMES COM MUITAS LETRAS E COISAS PEQUENAS DEVEM TER NOMES COM POUCAS LETRAS. ACREDITA QUE PARA QUE UMA ESCRITA POSSA SER LIDA DEVE TER PELO MENOS TRÊS SÍMBOLOS. CASO CONTRÁRIO, PARA ELE, “NÃO É PALAVRA, É PURA LETRA”.

TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO


O ALUNO DESCOBRIU QUE AS LETRAS REPRESENTAM OS SONS DA FALA, MAS PENSA QUE CADA LETRA É UMA SÍLABA ORAL. SE ALGUÉM LHE PERGUNTA QUANTAS LETRAS É PRECISO PARA ESCREVER “CABEÇA”, POR EXEMPLO, ELE REPETE A PALAVRA PARA SI MESMO, DEVAGAR, CONTANDO AS SÍLABAS ORAIS E
RESPONDE: TRÊS, UMA PARA “CA”, UMA PARA “BE” E UMA PARA “ÇA”

QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO


O ALUNO COMPREENDEU COMO SE ESCREVE USANDO AS LETRAS DO ALFABETO. DESCOBRIU QUE CADA LETRA REPRESENTA UM SOM DA FALA E QUE É PRECISO JUNTÁ-LAS DE UM JEITO QUE FORMEM SÍLABAS DE PALAVRAS DE NOSSA LÍNGUA.



PARA O ALUNO SILÁBICO

Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
Comparar palavras memorizadas globalmente com a hipótese silábica;
Contar o número de letra das palavras;
Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;
Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;
Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);
Produzir textos silabicamente;
Ouvir e compreender histórias;
Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).
TRABALHANDO COM LETRAS,
PALAVRAS E TEXTOS

No trabalho em classes de alfabetização não existe uma ordem fixa em que as coisas têm de ser feitas. Os alunos não aprendem aos pedaços, um item depois do outro, do mais fácil para o mais difícil. Pelo contrário, eles aprendem fazendo muitas relações entre tudo o que faz parte do que chamamos de campo conceitual da alfabetização.
O que vem a ser isso? É um conjunto de situações que dão sentido aos atos de escrever e ler. Por isso eles aprendem escrevendo e lendo. Para que isso aconteça, o professor deve propor diariamente atividades que envolvam letras, palavras e textos. Não pode se enganar achando que se está trabalhando com textos já está naturalmente trabalhando com palavras e letras.

Durante o processo de alfabetização o professor deve criar situações didáticas que permitam aos seus alunos pensar sobre a escrita e deve estar atento às especificidades do trabalho com letras, com palavras e com textos. Seus objetivos para os três não são os mesmos e todos são igualmente importantes.



PARA O ALUNO ALFABÉTICO

Compor palavras com sílabas;
Decompor palavras em suas sílabas;
Produzir textos alfabeticamente;
Ler textos de seu nível;
Completar palavras com as sílabas que faltam;
Observar a segmentação entre as palavras no texto;
Observar os sinais de pontuação;
Ouvir e compreender histórias;
Completar textos com palavras;
Construir frases com palavras dadas.
Habilidade com a leitura e a escrita
O conceito de letramento, muito divulgado no Brasil, nas pesquisas da área de educação pela professora Magda Soares (entre outras), deixou de lado o contraste entre pessoas que sabem e que não sabem ler. O letramento considera graus de intimidade do indivíduo com materiais de escrita e de leitura. Para não assustar ninguém, é bom deixar claro que o letramento é algo que está em nosso dia-a-dia. Nada mais é do que parte de nossa necessidade diária de ação pela linguagem, especialmente lendo e escrevendo.

Quando alguém sabe ler, mas não consegue compreender sequer textos curtos, essa pessoa pode ser alfabetizada, mas tem um nível de letramento muito baixo. Esse nível pode aumentar à medida que o indivíduo aprende a lidar com mais e diferentes materiais de leitura e de escrita. Quanto mais textos alguém é capaz de ler e entender, mais letrado é. Assim também funciona com a escrita. Quanto mais material escrito alguém é capaz de produzir, mais letramento tem. E não adianta produzir apenas em quantidade. É preciso ampliar o leque de possibilidades, ou seja, ler muitas coisas diferentes e saber o que fazer com elas.

Por exemplo: você é capaz de ler bem uma tirinha? Sabe lidar com o texto do rótulo de uma lata de ervilhas? Consegue produzir um bom bilhete para um familiar? Pode se mover na cidade lendo as placas de rua? Sabe como procurar informações numa bula de remédio? Então você tem letramento suficiente para o dia-a-dia. O caixa eletrônico do banco é mais uma possibilidade de letramento. Já que está numa máquina, ficou sendo chamado de letramento digital. As pessoas que entraram nesse tipo de letramento podem atuar na linguagem por meio da leitura e da escrita de textos produzidos no e para o computador, estejam eles na internet ou nos programas de produção e leitura de material textual.

Uma instituição de ensino é a responsável, em grande medida, pelo aumento do letramento das pessoas. É lá que o indivíduo deixa de ler e escrever apenas os textos do dia-a-dia e passa a ter contato com materiais elaborados de maneira diferente, às vezes mais complexos e menos comuns no cotidiano. Na escola, aprendemos a escrever as famosas dissertações. Na faculdade, chovem os resumos, as resenhas e as tenebrosas monografias. Os artigos científicos tornam-se a leitura predileta de quem resolve se especializar na carreira. E, mais tarde, para quem se aprofunda, chegam as dissertações e teses. A leitura literária faz parte da ampliação do letramento. Tudo isso faz aumentar, também, a quantidade e a qualidade das informações na nossa memória, ou seja, nossa bagagem cultural. Isso é letramento. E quando alguém também domina os textos feitos na e para a tela do computador, isso é letramento digital.

Quando o indivíduo entra numa agência bancária e não consegue lidar com as orientações escritas na máquina, é preciso introduzi-lo nessa nova possibilidade de leitura. As escolas, há vários anos, têm oferecido computadores e laboratórios de informática aos alunos para que todos tenham acesso às novas maneiras de ler e escrever. No entanto, nem sempre apenas as máquinas bastam. É preciso que o professor planeje uma nova maneira de dar aulas, um novo jeito de ensinar, com novas tecnologias. Isso é aumentar o letramento e entrar no mundo das possibilidades digitais.
Ana Elisa Ribeiro, professora do Centro Universitário UNA, doutoranda pela UFMG e autora de Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas.

IMPEDINDO A APRENDIZAGEM DA LEITURA


Regras que professores e pais NÃO deviam seguir:


1 – Esperar um domínio precoce das regras de leitura.

2 – Garantir que as regras de fonologia sejam aprendidas e usadas.

3- Ensinar letras e palavras uma de cada vez, tendo a certeza de que uma foi aprendida antes de passar para a seguinte.

4 – Fazer a leitura perfeita de cada palavra o seu objetivo principal.

5- Não estimular a adivinhação; insistir para que as crianças leiam cuidadosamente.

6-Insistir na precisão o tempo todo.

7- Corrigirmos erros imediatamente.

8- Identificar e tratar os leitores problemáticos o mais cedo possível.

9- Usar cada oportunidade durante o ensino de leitura para melhorar a ortografia e a expressão escrita e insistir também para que falem a língua da maneira mais correta possível.

A História do Meu Nome


Mais uma atividade muito importante e interessante para ser trabalhada no início do ano.

Uma maneira de cada criança conhecer a história do seu nome e narrá-la aos coleguinhas.


Cada criança leva uma folha desta para casa e os pais preenchem e contam como o seu nome foi escolhido. No dia seguinte, faz-se uma rodinha e cada crinça narra a história do seu nome aos coleguinhas e professora.

Eles adoram esta atividade!!!
As Dinâmicas de Integração
Excelentes para os primeiros dias de aula e têm como objetivo:
- que os participantes se apresentem;
- que memorizem os respectivos nomes;
- que iniciem um relacionamento amistoso;
- que se desfaçam as inibições;
- que falem de suas expectativas.
1) Eu sou... e você, quem é?
Formar uma roda, tomando o cuidado de verificar se todas as pessoas estão sendo vistas pelos demais colegas. Combinar com o grupo para que lado a roda irá girar. O educador inicia a atividade se apresentando e passa para outro. Por exemplo: "Eu sou João, e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e você, quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?"
A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar.
2) Apresentante:
Material Necessário: Objetos diversos (xale, óculos, chapéu, colares etc.)Propor aos participantes apresentarem-se, individualmente, de forma criativa. Deverá ser oferecido todo tipo de objetos para que eles possam criar dentro da vontade de cada um.
3) Alô, alô!
Formar uma grande roda com todos os participantes e pedir que cada um se apresente de forma cantada com a seguinte frase: "Sou eu fulano, que vim para ficar; sou eu, fulano, que vim participar." É importante que cada um fale o seu nome, pois este simples exercício trabalha a auto-estima.
4) Procurando um coração...
Material Necessário: Corações de cartolina cortados em duas partes de forma que uma delas se encaixe na outra. Cada coração só poderá encaixar em uma única metade.
Distribuir os corações já divididos de forma aleatória. Informar que ao ouvirem uma música caminharão pela sala em busca de seu par. Quando todos encontrarem seus pares, o educador irá parar a música e orientar para que os participantes conversem.
5) Abraçando amigos
Formar uma grande roda. Colocar bem baixinho uma música agradável. Informar que o grupo deverá estar atento à ordem dada para executá-la atentamente. Exemplo: "Abraço de três" e todos começam a se abraçar em grupo de três; "abraço de cinco", "abraço de um", "abraço de todo mundo." É importante que o educador esteja atento para que todos participem.
6) Quando estiver...

Com o grupo em círculo, o primeiro a participar começa com uma frase.
Exemplo: "Durante minhas férias irei para a praia..".
O segundo continua: "Quando estiver na praia farei um passeio de barco. O seguinte dirá: "Quando estiver no barco, irei..."

7) Apresentação

Propor a criação coletiva de uma história incluindo o nome de todos os participantes do grupo. Durante a narrativa, quando o nome de um participante for pronunciado, ele deve levantar-se, fazer um gesto e sentar-se de novo.



O Jogo das Saudações
Dinâmica para o Primeiro Dia de Aula


OBJETIVO GERAL: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade e espontaneidade.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Atividade inicial para promover aproximação entre os colegas, ou entre eles e crianças novas, no primeiro dia do ano em que se encontram.

COMO JOGAR:

- Peça que todos se levantem e caminhem pelo espaço. Avise que você vai dar um sinal (pode ser uma palma ou apito) e, quando o ouvir, cada um deverá parar diante de um colega, trocar um olhar e acenar com um "tchauzinho". Quem não conseguir um par para fazer isto irá sentar-se no chão.- A brincadeira recomeça. Todos voltam a caminhar pelo espaço, pois ninguém fica de fora, neste jogo. Só que agora a regra é outra: ao ouvir o sinal, todos vão parar diante de duas pessoas (nenhuma pode ser a mesma de antes), trocar um olhar e perguntar os seus nomes. Quem não conseguir, vai sentar-se no chão.

- Agora, vamos parar e segurar a mão de três pessoas, que não sejam as mesmas das etapas anteriores.

- Em seguida, vamos dar um forte abraço em quatro pessoas...- Para terminar, todos vão cumprimentar quem ainda não cumprimentaram e voltar aos seus lugares.
A importância de ler e contar histórias
para as crianças

Contadores de histórias... quando ouvimos essa expressão quase sempre vamos lá atrás no tempo e nos recordamos de uma tia ou avó que nos contavam histórias antes de dormir. Infelizmente, contar histórias e, principalmente, se contar para o outro tem se tornado uma prática pouco comum ou quase inexistente. Perdemos o sentido mais primário que essa linguagem propicia: de agrupar pessoas, aproximar e compartilhar.

No corre-corre da vida, na linguagem industrial que algumas emissoras impõem, pouco tempo reservamos para simplesmente contar histórias para nossos filhos.
Esquecemos que, através das histórias, a criança cria seu próprio inventário moral, elabora questões que a angustiam e se sente alimentada.

Através de personagens que têm que vencer obstáculos, sair do âmbito familiar e conseguir sucesso no mundo externo, preparamos o pequeno ouvinte para vivenciar com mais segurança suas próprias derrotas e perdas.
Correio de Palavras
Este é outro jogo que aplico em sala e que as crianças AMAM!!!
Como funciona???
Coleção de envelopes iguais com uma palavra escrita, por fora, e uma coleção de gravuras correspondentes. A brincadeira de envelopar as gravuras de acordo de acordo com o que está escrito por fora pode ser feita por duas ou mais crianças, sentadas à volta de uma mesa. Ganha a que conseguir envelopar um número maior de envelopes. Pode haver palavras repetidas. A verificação, ao final por consulta ao vocabulário de apoio, deve ser estimulada pelo alfabetizador.
Modelo:

Façam vocês também! Tenho certeza de que deixará a aula muito mais prazerosa!!!
Boa aula!
Encaixe de Palavras

Aqui está outra atividade da Alfabetização Natural que as crianças AMAM!!!
É um jogo confeccionado em sala com os alunos. São construidas coleções de conjuntos de cartões, que se casem, dois a dois, formando pares, nome escrito e ilustração, separados todos por um recorte específico, que deverá ser igual em todos os pares. No verso da parte desenhada deverá estar escrito, em letra do tamanho menor, o nome da figura para que o aluno recorra a leitura comaparativa deste, como apoio para poder acertar o jogo.

Com isto, desenvolve-se no aluno o hábito de consulta e verificação, bem como a autonomia e a auto-estima.
Pode - se fazer também com a foto de cada aluno para se trabalhar os nomes de cada um!
É um jogo muito divertido e as crianças adoram! Pode-se também, após finalizada a atividade, trabalhar a escrita das palavras e cada grupo fazem a leitura das mesmas para a turma!
Apresento aqui alguns modelos de palavras que uso na minha sala de aula:

Agora, é só confeccionar e aplicar em sala! Tenho certeza de que, assim como eu, vocês poderão ampliar a leitura em suas turmas!!!
Preguicinha Oral

Uma das atividades que mais gosto na Alafabetização Natural é a Preguinha.
O seu processo é a leitura lenta, enunciando-se o som de cada letra à medida que vai sendo descoberto, procurando-se emendar cada som emitido ao seguinte, como na palavra original. Não deixando que fiquem isolados. Após o término, releitura em velocidade normal.
O objetivo dessa atividade e fazer o aluno compreender o processo analítico que está realizando. A preguicinha é uma análise estrutural. O todo significado da palavra permanece inteiro, não é destruído, seu significado não é despedaçado em partes menores, sem conteúdo ideativo. O aluno aprende a descobrir o valor sonoro de cada letra ou conjunto de letras, dentro do todo audiovisual da palavra inteira, sem isolá-las. Isto é a Preguinha!
Esta é uma atividade que faço diariamente, fora da sala de aula. Algumas vezes em grupo e outras de forma individual.,sempre que vamos iniciar o estudo de uma letra ou em qualquer outra atividade que desperte a curiosidade de cada aluno a descobrir novas palavras e ampliar o seu vocabulário.
As crianças ADORAM!!!
Disponibilizo aqui algumas das inúmeras palavras que temos na sala de aula para realizar a atividade. Como mencionei acima, ela pode ser realizada com a turma toda, individualmente ou em grupos, como um jogo entre os alunos.


Os cartões são feitos de cartolina. O envelope de papel colorset. O envelope não posui segredo! É só cortar o papel, dobrá-lo e colá-lo. Não se esquecer de deixar as duas lateraias abertas para se puxar a palavra e guardá-la depois!


Apresento aqui a Preguicinha passo a passo:










Colorir:
qual sua importância?


Colorir desenhos é uma atividade tão natural para as crianças como dormir e chorar. Muito mais do que formas aleatórias, colorações monocromáticas ou rabiscos quase ilegíveis, o ato de colorir é extremamente importante nos artistas de palmo e meio, incentivando o desenvolvimento de várias e essenciais capacidades.

Expressão pessoal
Desenhar e colorir são formas de expressão pessoal por excelência das crianças, que nem sempre conseguem exprimir-se adequadamente através da fala ou da escrita. Vários estudos já comprovaram que é bastante fácil perceber o que alguém está sentindo através das imagens que desenha ou das cores que utiliza para colorir. Por exemplo, uma criança que desenha facas, pistolas, caveiras ou outros objetos perturbantes pode estar pedindo ajuda. Por outro lado, uma criança que desenha o sol, passarinhos, corações ou outros objetos alegres, pode estar expressando o seu contentamento. É um exercício excelente para desenvolver personalidades e deixar a criatividade fluir!

Identificação das cores
A maioria das crianças tem a sua primeira (e muitas vezes única!) exposição à roda das cores e ao conceito de arte, graças às brincadeiras infantis com lápis de cor, de cera e marcadores. Aprender a distinguir as diferentes cores bem cedo é meio caminho andado para perceber as suas várias e corretas aplicações, bem como possíveis misturas entre cores primárias e secundárias, mais tarde.

Uma forma de terapia
O simples ato de colorir pode ser terapêutico para muitas crianças e é uma atividade utilizada em muitos hospitais, centros de aprendizagem e instituições para possibilitar o “descarregar” de emoções, sentimentos e frustrações. Uma criança zangada pode perfeitamente pintar o seu desenho de uma árvore toda preta, a tal ponto que a própria figura deixe de ser visível. De outra perspectiva, uma criança organizada, que gosta das coisas à sua maneira, pode colorir o seu desenho meticulosamente, sem ultrapassar qualquer linha do mesmo. Independentemente da forma como vai colorir ou desenhar, esta é uma excelente forma de acalmar as crianças.

Aprender a segurar e a controlar
Um lápis de cera é, para muitas crianças, o primeiro objeto que aprendem a segurar, para o poderem controlar. Dominar um lápis de cera é a rampa de lançamento para conseguirem dominar as restantes ferramentas de colorir – lápis de cor, marcadores, pincéis – e, mais tarde, os de escrita – caneta e lápis. Quanto melhor desenvolvidas estiverem as suas capacidades de segurar e de controlar um lápis de cera, mais facilitada será a sua aprendizagem mais tarde, quando começarem a escrever.

Coordenar para pintar
O desenvolvimento da coordenação olho-mão é outra grande lição que as crianças retiram das suas sessões de colorir. Desde segurar firmemente o lápis de cera, a reconhecer as cores que devem ser utilizadas, até ao ato de afiar os lápis, a verdade é que colorir desenhos implica uma enorme coordenação entre os olhos e as mãos. Quanto mais praticarem, mais desenvolverão esta aptidão tão básica para a vida.

Aperfeiçoamento das capacidades motoras
Colorir é divertido, não é? Pois é! Mas também é muito mais do que isso – enquanto as crianças se entretêm a colorir, interagindo com marcadores, tintas, lápis de cor, de cera e papel, estão trabalhando e a fortalecendo os músculos das mãos. Colorir exige uma coordenação básica e um esforço conjunto entre os músculos dos braços e os das mãos que, uma vez desenvolvidos, permitirão às crianças executar atividades mais exigentes, mas com dificuldade mínima.

Concentração máxima

As crianças que se dedicam a 100% à coloração dos seus desenhos fazem-no na perfeição: não há espaço que fique por preencher, nem linha que tenha sido cruzada! E isto porquê? O simples ato de colorir tem a capacidade de prender a atenção de uma criança, estimulando a sua concentração máxima, mesmo face a um ambiente barulhento como uma sala de aula ou a cozinha antes da hora de jantar. Com o passar do tempo, os seus níveis de concentração vão continuar melhorando.

Estabelecer limites
Uma criança mais nova não saberá respeitar as linhas do seu desenho tão bem como uma criança mais velha que já faz um esforço enorme para colorir dentro das mesmas… mas depressa chega lá! E ainda bem! Reconhecer e respeitar estes limites (mesmo que sejam os de um desenho!) é uma excelente experiência e método de aprendizagem para aquilo que se segue: escrever letras e números nas linhas de um caderno!

Missão cumprida!

A satisfação e o sorriso no rosto de qualquer criança que consegue colorir um desenho inteiro dentro das linhas, é uma vitória muito importante para os artistas de palmo e meio! O sentido de cumprimento, de que tudo é possível, é fundamental para as crianças porque dá-lhes motivos para se sentirem orgulhosos, capazes, confiantes e, claro, para ser congratulado pela sua comunidade mais imediata. Para além disso, é um sentimento de “missão cumprida” que dificilmente esquecerão.


Trabalhando a Dezena

Aqui está uma maneira bem divertida de se introduzir a Dezena.
Como as crianças amam ouvir histórias, segue esta dica...
Você pode aproveitar a idéia e aperfeiçoar sua aula!





Numerais Naturais
Quantidades 0 a 9














Atividades com Blocos Lógicos



Nas classes de educação infantil, essas pequenas peças geométricas, criadas na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes, são bastante eficientes para que seus alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato. Em pequenas doses, com brincadeiras e atividades dirigidas, você pode tirar todo o proveito didático que o material oferece. Com os blocos lógicos é possível, por exemplo, ensinar operações básicas para a aprendizagem da Matemática, como a classificação e a correspondência. Essa ajuda certamente vai facilitar a vida de seus alunos nos futuros encontros com números, operações, equações e outros conceitos da disciplina.
LIVRE CRIAÇÃO

O primeiro passo é promover o reconhecimento do material. Com cartolina ou outro material semelhante, prepare pranchas com desenhos feitos nas formas dos blocos lógicos ¬ uma casinha formada de um retângulo e um triângulo, por exemplo. Em seguida, os alunos reproduzem a figura utilizando as peças. Para isso, vão observar e comparar as cores, os tamanhos e as formas que se encaixam.
O trabalho em grupo enriquece a atividade, pois as crianças certamente vão discordar entre si. O diálogo contribuirá para o conhecimento físico de cada bloco. Depois de completar alguns desenhos, os próprios alunos criam novas figuras.

Trenzinho feito com círculos, quadrados e retângulos: formas livres no primeiro contato das crianças com as peças dos blocos lógicos
A HISTÓRIA DO PIRATA
Agora, conte a seguinte história: "Era uma vez um pirata que adorava tesouros. Havia no porão de seu navio um baú carregado de pedras preciosas. Nesse porão, ninguém entrava. Somente o pirata tinha a chave. Mas sua felicidade durou pouco. Numa das viagens, uma tempestade virou seu barco e obrigou todos os marinheiros a se refugiarem numa ilha. Furioso, o pirata ordenou que eles voltassem a nado para resgatar o tesouro. Mas, quando retornaram, os marujos disseram que o baú havia sumido. 'Um de vocês pegou', esbravejou o pirata desconfiado." Nesse ponto, começa o jogo com as crianças. Peça que cada uma escolha um bloco lógico. Ao observar as peças sorteadas, escolha uma delas sem comunicar às crianças qual é. Ela será a chave para descobrir o "marujo" que está com o tesouro. Apresente então um quadro com três colunas (veja abaixo). Supondo que a peça escolhida seja um triângulo pequeno, azul e grosso, você diz: "Quem pegou o tesouro tem a peça azul". Pedindo a ajuda das crianças, preencha os atributos no quadro. Em seguida, dê outra dica: "Quem pegou o tesouro tem a forma triangular". Siga até chegar ao marinheiro que esconde o tesouro. A atividade estimula mais que a comparação visual. Também exercita a comparação entre o atributo, agora imaginado pela criança, e a peça que a criança tem na mão. A negação (segunda coluna do quadro) leva à classificação e ajuda a compreender, por exemplo, que um número pertence a um e não a outro conjunto numérico.
QUAL É A PEÇA?
Para descobrir, as crianças entram numa competição. Você deve dividir a turma em grupos e distribuir um conjunto de atributos para cada um contendo as características de uma peça (por exemplo: amarelo, triângulo, grande e fino). Em seguida, o grupo tem que selecionar a peça correspondente e apresentá-la às outras equipes. A competição pode girar em torno de qual grupo encontra a peça correta em menos tempo ou de qual grupo encontra mais peças corretas. À medida que acertam, recebem uma pontuação. Outra opção é cada equipe desafiar os outros grupos da classe distribuindo eles mesmos os atributos. Nesse jogo, as propriedades dos blocos são apresentadas de forma separada. O raciocínio lógico estará voltado para a composição e a decomposição das características de cada peça. Antes de escolher a peça correta, a criança terá de imaginá-la com todas as suas características. Esse é o mesmo processo pelo qual as crianças passarão quando estiverem formando o conceito de número. Conforme evoluírem, saberão que o número 4, por exemplo, é par, maior que 3 e menor que 5, sem precisar usar materiais concretos para isso. Nessa fase, entendem também que é importante saber os nomes corretos de cada característica. Não pode haver dúvida entre o que é amarelo e o que é vermelho, por exemplo. Mais adiante, também não poderão vacilar entre o que seja um quadrado e um pentágono, um número inteiro e um fracionário.

O JOGO DAS DIFERENÇAS
Nesta atividade, as crianças trabalham sobre um quadro contendo três peças. O desafio consiste em escolher a quarta peça observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro. As peças devem ser colocadas pelo professor de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças. A intenção é que as crianças façam comparações cada vez mais simultâneas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições. Esse raciocínio lhes será útil em várias situações do cotidiano, como dirigir um carro ou operar um computador, bem como em temas futuros da Matemática. Afinal, quase sempre há mais de uma resolução para um problema ou um sistema de equações. A criança terá que ponderá-las para chegar à forma mais conveniente.
SIGA OS COMANDOS
As crianças vão transformar uma peça em outra seguindo uma seqüência de comandos estabelecida pelo professor. Esses comandos são indicados numa linha por setas combinadas com atributos. No exemplo da foto, vemos uma seqüência iniciada com os atributos círculo, azul e grosso. As crianças então escolhem a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. As crianças selecionam um círculo grosso e vermelho. Em seguida, devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino é selecionado. Assim por diante, o professor pode continuar acrescentando comandos ou pode apresentar uma seqüência pronta. Depois é feito o processo inverso. As crianças são então apresentadas a uma nova seqüência de comandos, já com a última peça. Elas deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida. A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a soma como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão. E também contribui, no futuro, para que as crianças resolvam problemas e entendam demonstrações, atividades que exigem uma forma de raciocínio em etapas seqüenciais.
Inserindo a Matemática
na Educação Infantil
Existem muitas formas de conceber e trabalhar com a matemática na Educação Infantil. A matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizo o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la. Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e assim, vivem e descobrem a matemática. Contudo, é importante pensarmos que tipo de materiais podemos disponibilizar para as crianças a fim de possibilitar-lhes tais descobertas.


Existem no mercado diversos materiais que podem ser utilizados pelos professores para enriquecer o contato com o universo matemático. São músicas, livros de histórias infantis, encartes de revistas, brinquedos e jogos pedagógicos, que podem ser facilmente encontrados e que permitem à criança o contato com os números, com as formas, com as quantidades, seqüências, etc. Além desse material, é possível que o professor crie seu próprio material de trabalho, confeccionando quebra-cabeças, seqüências lógicas, desenvolvendo atividades com ritmo, oferecendo palitos e outros materiais, propondo jogos e brincadeiras e possibilitando a criação das crianças.

Quanto ao trabalho com os números, é importante compreendermos que estes são símbolos que representam graficamente uma quantidade de coisas que poderiam ser representadas de outra forma. Assim, antes de descobrir os números, é importante ajudarmos as crianças: dizer quantos têm, mostrar nos dedinhos e brincar com tudo isso.

O importante é que o professor perceba que pode trabalhar a matemática na Educação Infantil sem se preocupar tanto com a representação dos números ou com o registro no papel, pode colocar em contato com a matemática crianças de todas as idades, desde bebês. Podemos pensar a matemática a partir de uma proposta não-escolarizante, que permita à criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação com o mundo. Tudo o que temos que fazer é criar condições para que a matemática seja descoberta, oferecer estímulo e estar atentos às descobertas das crianças.

Matemática
Trabalhando quantidades, percepção visual e lista.
Eu acho essa atividade muito bonitinha e resolvi compartilhar com vocês!!!








Relatos do dia-a-dia;
☺ Notícias da comunidade;
☺ Notícias de jornais e revistas;
☺ Acontecimentos importantes;
☺ Gravuras;
☺ Textos principiados;
☺ Textos em rodinhas;
☺ Textos coletivos;
☺ Textos em dupla;
☺ Livros lidos;
☺ Revistas em quadrinhos;
☺ Debates;
☺ Cartas, bilhetes, avisos;
☺ Relatórios;
☺ Músicas;
☺ Poesias;
☺ Trabalho com sucatas, desenhos, pinturas, origamis, maquetes





Pré - silábica
Usa letra do próprio nome, trocando de posição
Não utiliza de sonoridade
Utiliza-se de quantidade ( limite de qtdd ) e qualidade ( variedade de letras )
Escrita própria - iniciante ( primitivas )
~~~~ - intensão de escrita
escritas indiferenciadas ( sem controle de quantidade )
escritas fixas - com 3 letras escrevem tudo
escritas diferenciadas - ( qt ou ql ) ( qt e ql )
pode aparecer sonorização ( passagem para etapa )




































A Psicogênese da Língua Escrita é uma abordagem psicológica de como a criança se apropria da
língua escrita e não um método de ensino. Portanto, cabe aos profissionais da educação, fazer a
transposição desta abordagem para a sala de aula, transformando os estudos em atividades
pedagógicas



De acordo com a Psicogênese da Língua Escrita, o aprendizado do sistema de escrita não se
reduziria ao domínio de correspondências grafo-fonêmicas (a decodificação e a codificação), mas se caracterizaria como um processo ativo no qual a criança, desde seus primeiros contatos com a
escrita, constrói e reconstrói hipóteses sobre a sua natureza e o seu funcionamento.
Os pressupostos dessa abordagem psicológica são:
A alfabetização na perspectiva construtivista é concebida como um processo de construção
conceitual, contínuo, iniciado muito antes da criança ir para escola, desenvolvendo-se
simultaneamente dentro e fora da sala de aula. Alfabetizar é construir conhecimento. Portanto, para ensinar a ler e escrever faz-se necessário compreender que os/as alfabetizando/as terão que lidar com dois processos paralelos: as características do sistema de escrita e o uso funcional da linguagem.
(...) a criança procura ativamente compreender a natureza da linguagem que se fala à sua volta, e...tratando de compreendê-la, formula hipóteses, busca regularidades, coloca à prova suas antecipações e cria sua própria gramática. (...) ao tomar contato com os sistemas de escrita, a criança, através de processos mentais, praticamente reinventa esses sistemas, realizando um trabalho concomitante de compreensão da construção e de suas regras de produção/decodificação.
Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberosky, as crianças elaboram conhecimentos sobre a leitura e
escrita, passando por diferentes hipóteses – espontâneas e provisórias – até se apropriar de toda a complexidade da língua escrita. Tais hipóteses, baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações, dependem das interações delas com seus pares e com os materiais escritos que circulam socialmente.
Para a Teoria da Psicogênese, toda criança passa por níveis estruturais da linguagem escrita até que se aproprie da complexidade do sistema alfabético. São eles: o pré-silábico, o silábico, que se divide em silábico-alfabético, e o alfabético Tais níveis são caracterizados por esquemas conceituais que não são simples reproduções das informações recebidas do meio, ao contrário, são processos construtivos onde a criança leva em conta parte da informação recebida e introduz sempre algo subjetivo. É importante salientar que a passagem de um nível para o outro é gradual e depende muito das intervenções feitas pelo/a professor/a.
Os níveis de escrita, segundo a Psicogênese da Língua Escrita:


•O aprendizado do sistema de escrita alfabética não se reduz a um processo de associação entre
grafemas (letras) e fonemas (sons).


•O sistema de escrita alfabética não é um código que se aprende por memorização e fixação,
pelo contrário, é um objeto de conhecimento que foi construído socialmente



Para a Teoria da Psicogênese, toda criança passa por níveis estruturais da linguagem escrita até que se aproprie da complexidade do sistema alfabético. São eles: o pré-silábico, o silábico, que se divide em silábico-alfabético, e o alfabético Tais níveis são caracterizados por esquemas conceituais que não são simples reproduções das informações recebidas do meio, ao contrário, são processos construtivos onde a criança leva em conta parte da informação recebida e introduz sempre algo subjetivo. É importante salientar que a passagem de um nível para o outro é gradual e depende muito das intervenções feitas pelo/a professor/a São os niveis de escrita!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Bom Dia!
Há sempre um tempo de mudanças, de paz, de perdão, um tempo em que nenhuma das apreensões, das aflições de agora prevalecerão.
Há sempre um tempo de fruto bom, de vento suave, de sol quente...
As sementes desse tempo já estão germinando dentro de você. Desde já, pela crença, boa vontade e esforço, comece a viver esse novo tempo, buscando a calma, esquecendo as ofensas, deixando de lado o egoísmo, mostrando sorriso, sinceridade, apertando a mão com prazer e calando a crítica destrutiva.
O tempo de amanhã, o tempo das mudanças e da nova situação está começando agora.
Lourival Lopes

domingo, 25 de julho de 2010

Homenagem aos Amigos do orkut

O Portal Educacional Dia-a-Dia Educação para você. Ele traz conteúdos educacionais, serviços e muita informação atualizada para educadores, alunos, escolas e comunidade em geral. Não deixe de acessá-lo.
Desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, o “Dia-a-dia Educação” é uma iniciativa pública, sem fins lucrativos, construído de forma colaborativa e que tem como missão verdadeira a democratização do saber, em rede e pela rede, de forma aberta, interativa e dinâmica.
Vale a pena conhecer e colaborar com esta idéia!
Comitê Gestor do Portal Educacional Dia-a-Dia Educação
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.
Pontuar? Depende do gênero, do leitor...
20/7/2010 8:37:45

Pontuar? Depende do gênero, do leitor.../Nova Escola

Paola Gentile

Use diferentes textos e revele as diversas possibilidades que os sinais gráficos oferecem

Separar frases com vírgulas pode? E terminar uma oração interrogativa com reticências? Ao criar um texto — e também ao corrigi-lo —, todo mundo enfrenta dúvidas desse tipo. Mas talvez não seja o caso de se angustiar tanto diante das incertezas. Afinal, os linguistas garantem: em pontuação, não existe certo ou errado. Só o "depende"... Depende da intenção do autor, do gênero do texto, do leitor que se quer alcançar. Os sinais que tanto atormentam estudantes (e mestres) nada mais são do que formas gráficas de atribuir significado e dar coesão ao que criamos, garantindo que a mensagem será entendida. Com as mesmas palavras, na mesma sequência, conseguem-se diferentes sentidos. Duvida? Faça o teste abaixo.

Teste

Que pontuação usar?

Para provar que existem diversas possibilidades, preparamos um teste. Quantas formas você encontra para pontuar a frase abaixo?

Meu relógio sumiu não está na gaveta

Você pode considerá-la como um diálogo ou a reflexão de uma só pessoa. Só não pode mudar a ordem das palavras. Veja na página seguinte algumas das respostas possíveis, com a interpretação de cada uma.

Aqui, algumas respostas para o teste anterior

— Meu relógio sumiu. Não está na gaveta!

Afirmação e constatação indignada de quem fala

— Meu relógio sumiu?

— Não está na gaveta?

Diálogo com questão em dúvida e resposta em réplica

— Meu relógio sumiu não, está na gaveta.

Negação do sumiço do objeto e afirmação do local onde o objeto se encontra

— Meu relógio sumiu?

Não está na gaveta?

Dúvida do narrador e um princípio de desespero pela situação

— Meu relógio sumiu?

— Não, está na gaveta!

Dúvida na questão e certeza na resposta

Meu relógio sumiu...

Não está na gaveta...

Reflexão do personagem, pode ser que ele esteja pensando em outra possibilidade...

— Meu relógio sumiu, não?

— Está na gaveta!

Dúvida na pergunta e certa rispidez na resposta

Esqueça as pausas

Guiar o aluno na construção das habilidades de pontuar e de interpretar textos diferentes não é simples. Alguns colegas, porém, encontraram um caminho de sucesso: trabalhar a análise de gêneros. Comparando contos policiais com reportagens, romances com ficção científica e biografias, é possível ensinar as diversas possibilidades do uso desses sinais.

Antes de adotar tal metodologia é preciso derrubar algumas barreiras. A primeira: a ligação que alguns estudiosos fazem entre pontuação e pausa. "Escrita e fala são regidas por sistemas completamente diferentes", alerta Veronique Dahlet, professora do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.

Esse equívoco tem origem histórica. No tempo em que se escrevia sem espaço entre as palavras, era preciso ler em voz alta para dar sentido ao que estava no papel. As primeiras marcações apareceram para determinar pausas de respiração, mas já tinham a preocupação de evitar a perda do sentido (veja o quadro abaixo).

Tão antiga quanto a escrita

A pontuação é um sistema de sinais visíveis, criado nos primórdios da escrita para ajudar na leitura. Antigamente, escrevia-se sem separar as palavras — e era difícil distinguir os conjuntos que formavam uma idéia. A leitura em voz alta era essencial para se perceber o sentido do que estava escrito. Nos séculos 4 e 3 a.C., alguns pergaminhos traziam pontos separando palavras, mas isso logo desapareceu. No século 2 a.C., Aristófanes de Bizâncio consolidou o alfabeto grego e introduziu o que se considera o primeiro sistema de pontuação: um ponto no alto indicava o fim de um grupo de palavras com significado completo; um ponto no meio da altura da letra mostrava que seria feito um acréscimo ao significado corrente; por fim, um ponto na base representava uma frase que se completaria adiante. Ler era difícil, poucos dominavam a técnica. A primeira revolução foi feita pelos sacerdotes da Igreja Católica com o codex, precursor do livro atual. Nos seminários, cada padre tinha um exemplar manuscrito da Bíblia. A récita em conjunto exigia sinais comuns que ajudavam a localizar a passagem estudada. Para diminuir o risco de erros, os copistas inventaram marcas. A mais comum era a maiúscula vermelha, de onde se originou o termo rubrica — de ruber, vermelho em latim. No século 8 d.C., quando a separação de palavras passou a ser feita com um espaço em branco, a pontuação adquiriu a função de separar unidades sintáticas, semânticas, discursivas e prosódicas maiores. Com o surgimento da imprensa, os editores impuseram uma padronização, mas a maioria dos autores não se preocupava com esses "sinais pequenos que parecem vermes", como teria dito o filósofo Voltaire no século 17. Em contrapartida, Victor Hugo, no século 19, travou brigas ferrenhas com seu editor belga, que teimava em acrescentar vírgulas a suas poesias. O francês Hervé Bazin, em meados do século passado, afirmou que os símbolos usados até então eram muito pobres para expressar os sentimentos e inventou uma série de sinais para cumprir essa função. Além do ensaio em que os lançou, ninguém jamais publicou um texto com tais marcações.

Veronique diz que, como os avanços da Lingüística desde os anos 1950 ainda não foram incorporados às gramáticas, ainda lemos que o ponto é sinônimo de pausa longa; a vírgula, de parada curta; a interrogação, de pergunta; e as reticências, de interrupção no pensamento. Por curiosidade, ela pesquisou em diversos tipos de textos com que intenção o autor colocava o ponto de interrogação. "Na maioria das vezes é para inserir o leitor na história", constata. Quer ver? Já viu. Aliás, ele só entrou neste texto para chamar sua atenção... Como essas reticências, que fazem refletir sobre o que acabou de ser escrito.

Evite frases isoladas

Além dessa visão antiga, outro obstáculo comum é propor exercícios com orações isoladas, fora de contexto. "Ninguém aprende decorando regras, vendo exemplos e treinando", afirma Kátia Lomba Brakling, autora dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. Ela aconselha o uso da gramática só como forma de sistematizar constatações feitas pela própria turma a partir de histórias completas e curtas, como fábulas, contos e piadas.

Como as crianças demoram para incorporar a pontuação, os professores de alfabetização podem começar mostrando as "marquinhas". É o que faz Cinira Machado de Jesus com a 1a série do Colégio João Paulo I, em Feira de Santana, 115 quilômetros de Salvador. O trabalho começa quando as duplas de alunos anotam com lápis o que vêem "além das letras" nos contos de fadas. Assim, percebem os usos mais comuns nesse gênero. Muitos marcam acentos também. Cinira desfaz o equívoco quando lista e nomeia os sinais no quadro-negro. O exercício avança com histórias em quadrinhos, piadas e poemas.

A Escola Projeto Vida, em São Paulo, traçou um plano de olho nos interesses da garotada. Contos de mistério, de amor, de ficção científica, histórias policiais, crônicas, biografias, cartas, poesias, literatura de cordel, entrevistas, reportagens, ensaios, editoriais e monólogos são analisados da 1ª à 8ª série.

Elenice Rodrigues de Souza e Silva, professora de 5ª, 6ª e 7ª séries, usa esse sistema há três anos. Com um banco de textos divididos por estilo e atualizado permanentemente, ela recorre a ele para mostrar como se usam as aspas — em crônicas, reportagens ou romances — ou de que maneira as reticências podem ser empregadas. Ela privilegia a correção coletiva, ocasião em que os alunos expõem suas intenções ao escrever.

Caderno de lembrete

Marly de Souza Barbosa lança mão da mesma metodologia com a 4ª turma da suplência na Escola Municipal Antônio Carlos de Andrade e Silva, também na capital paulista. Com materiais mais elaborados, como os romances A Festa, de Ivan Ângelo, e A Ilha Desconhecida, do português José Saramago, ganhador do Nobel de Literatura, ela chama a atenção para a forma como os autores pontuam os diálogos. Com esse recurso, já ensinou diversos usos da vírgula, do travessão e de outros sinais. "Depois que comecei a trabalhar assim, meus alunos passaram a escrever melhor", afirma.

Para sistematizar as constatações feitas em sala de aula, sugira que a turma crie um caderno de lembretes e anote todas as novas possibilidades de emprego de cada um dos recursos (ponto, exclamação, travessão, ponto-e-vírgula etc.). "Isso dará autonomia na hora de decidir o que usar, quando usar e como usar", ressalta Kátia Brakling.

Esta notícia foi publicada em 20/07/2010 no sítio da Revista Nova Escola. Todas as informações nela contida são de responsabilidade do autor.
A formiga estourada!!!!! (SENSACIONAL!!!)

Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno.

Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada.
Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'.

Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer.
Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.

Então, passados alguns dias, começou a esfriar.
Era o inverno que estava começando.

A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.

Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu.
Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.

E a cigarra disse para a formiguinha:

- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
- Será que você poderia cuidar da minha toca?
- E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas!
- Mas o que lhe aconteceu?
- Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?

E a cigarra respondeu:
Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris... À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?

Desejo sim, respondeu a formiguinha.
Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a 'Puta Que O Pariu!!!'
Moral da História:

Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine.

Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única!!!

Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e...

Seja feliz !

quinta-feira, 22 de julho de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/
O recesso escolar começa na próxima semana e as 2.136 escolas públicas da rede estadual estão realizando uma prática pedagógica importante para definir os rumos do ensino em cada uma delas: o chamado “conselho de classe”. Nele se organiza o sistema de avaliação da escola, que pode ser bimestral ou trimestral e é uma forma de acompanhar todo o processo de ensino e aprendizagem e organização do trabalho pedagógico.
http://www.ufsm.br/lec/01_00/DelcioL&C3.htm
BOA TARDE!
Todo jardim começa com uma história de amor, antes que
qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é
preciso que eles tenham nascido dentro da alma.
Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins
por fora e nem nunca passeiará por eles.
( Rubem Alves)
Beijos

quinta-feira, 1 de julho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Que a educação seja o processo através do qual o indivíduo
toma a história em suas próprias mãos, a fim de mudar o rumo da mesma.
Como? Acreditando no educando,
na sua capacidade de aprender, descobrir, criar soluções, desafiar,
enfrentar, propor, escolher e assumir as conseqüências de sua escolha.
Mas isso não será possível se continuarmos bitolando os alfabetizandos
com desenhos pré-formulados para colorir, com textos criados por outros
para copiarem, com caminhos pontilhados para seguir, com histórias que alienam,
com métodos que não levam em conta a lógica de quem aprende.
PARA REFLETIR♥
Acredite em si mesmo....
Viva os momentos como se fossem únicos,
Saboreie os segundos como se fosse perdê-los,
Desfrute o sol que brilha inigualável...
Busque seus sonhos......
Você pode estar aonde não idealizou,
Tudo é mutante e mutável,
Corra atrás da estrela cadente,
Alcance a lua no infinito céu...
Abrace,
Beije,
Apaixone,
Ame.
Queira ir além do possível,
Tanja o universo maior, ultrapasse,
Apalpe as nuvens no esplendor do céu.
Derrame sorrisos no espaço laço...
Desperte desta noite insone e nebulosa,
Açambarque os atalhos e encruzilhadas,
Transforme em estrada reta, curvas sinuosas,
Faça brilhar a luz no final do túnel...
Acredita,
Siga,
Sorria,
Viva.
Fale,
Grite,
Busque...
Conquiste.
Queira o total indivisível,
Seja comunhão universal,
Veja a arte praticada,
Persiga,.
E lembre-se.....
A felicidade é construída..
E, acima de tudo, confie e acredite sempre em DEUS!
SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS


Sugestões de exercícios para ajudar as crianças a perceberem
as relações entre letras e sons:

1)Ajude as crianças a reconhecerem diferenças de uma única letra que criam diferenças de som e de sentido:

lobo-bobo medo-dedo tiro-tipo coco-coca
faca-vaca menino-menina pato-pata
mel-fel pata-lata mata-mapa

2)Mostrar palavras que se escrevem e se lêem do mesmo modo mas têm sentidos diferentes, dependendo da frase em que se encontram: manga, casa, pé, etc.

3)Apresente as palavras próximas umas embaixo das outras e destaque as partes iguais:

chapeuzinho netinho mata bobo chá
charuto cestinho mala cabo fechado
chata ninho cama lobo fechadura
uma bucha

4)Ensine as crianças a recitar ou a cantar versinhos ou quadrinhas, falando mais alto as palavras que rimam, podem bater palmas quando elas aparecerem.



5)Organizar listas, cartazes ou livrinhos de palavras com a mesma letra ou sílaba inicial.


6)Aproveite situações do dia-a-dia da criança e sugira à ela que crie seus próprios textos músicas, histórias, notícias etc, que sejam de seu interesse.


7)Proponha que descubram uma palavra "escondida" ou contida dentro da outra.

Exemplos:

Qual é a palavra que está "escondida" em todas as palavras abaixo?

barba - acabar - barbado
Resposta: BAR


E nestas outras?

mar - martelo - marmelo - amar - remar - somar - Marcelo

Resposta: MAR


As crianças estarão lendo quando forem capazes de perceber como as letras funcionam para representar os sons da língua e ao mesmo tempo possam entender o que estão lendo.


Lembro que o processo de Alfabetização, deve caminhar de maneira natural, significativo e gradativamente na direção do conhecimento de palavras, sílabas, letras e regras ortográficas.


A leitura inicial deverá ser interessante e prazerosa, para que não ocorra o risco de as crianças acharem que a leitura não serve para nada.

Toda criança deve entender que a leitura e a escrita têm uma função social
Uma recente alteração no Ensino Fundamental vem trazendo certo debate, e merece nossa atenção: a aprovação da lei 11.274, em fevereiro de 2006, que muda a duração do ensino fundamental de oito para nove anos, transformando o último ano da educação infantil no primeiro ano do ensino fundamental.
Desse modo, o aluno deve ser matriculado na primeira série (agora chamada de “primeiro ano”) com seis, e não com 7 anos de idade (como é no sistema atual). Outra lei, 11.114, de 2005, que alterava a LDB (Lei nº 9.394, de 96), já aceitava a matrícula de alunos com seis anos de idade no ensino fundamental.
As escolas tem até o ano de 2010 para se adequar à lei. Em algumas capitais brasileiras (e o Distrito Federal), o ensino fundamental de nove anos já é oferecido.
O importante de se discutir e refletir sobre esse assunto é se, realmente, essas mudanças irão melhorar o ensino nas escolas e irão preparar melhor o aluno, ou se essas novas mudanças apenas servirão para se trocar o nome do último estágio do ensino infantil pelo nome de primeira série do ensino fundamental.
Analisando páginas de algumas escolas particulares sobre o assunto, vemos que é, para elas, apenas uma questão de nomenclatura:
9 anos 8 séries
1º ano Jardim III
2º ano 1ª série
3º ano 2ª série
4º ano 3ª série
5º ano 4ª série
6º ano 5ª série
7º ano 6ª série
8º ano 7ª série
9º ano 8ª série
Por outro lado, a decisão permite (forçosamente) que alunos que não teriam acesso à pré-escola, alunos mais carentes, possam ter um ensino um pouco maior. Mas é claro que, como a medida vem sem demais ajustes no ensino fundamental, ela, sozinha, não consegue diminuir de forma concreta o abismo entre a qualidade dos ensinos público e privado
Photo Sharing and File Hosting at Badongo.com
Vamos fazer uma auto-avaliação com a turminha?
Que tal usar como apoio este simpático semáforo para fazer a galerinha pensar no que tem feito?




OPA!!! Já está na hora de parar para pensar: Estou fazendo certas coisas que estão deixando meus amigos e a minha tia tristes.Preciso melhorar...
Eu cometi um pequeno deslize, mas não vou mais fazer este tipo de coisa, preciso ter atenção!


Que bom!! Posso seguir desse jeitinho, meu comportamento é tudo de bom, e deixa todos felizes!


O Semáforo Elegante é um jeito divertido de trabalhar "certos tipos" de atitudes com a turminha, e nada melhor do que cada um reconhecer em que cor se enquadra o seu jeitinho de ser.
Não sabe como funciona, não mexa.
É de graça, não desperdice.
Não lhe diz respeito, não se intrometa.
Não sabe fazer melhor, não critique.
Não veio ajudar, não atrapalhe.
Prometeu, cumpra.
Ofendeu, desculpe-se.
Não lhe perguntei, não dê palpite.
Falou, assuma.
Seguindo estes preceitos, viverá melhor!
Material Pedagógico
O que não pode faltar na sala de aula?

1- Calendário (cartaz com a escrita dos numerais de forma visivel)
Objetivos:
Desenvolver a noção de tempo(ano-mês-semana-dia-manhã-tarde-noite-passado-presente-futuro)
Reconhecimento de numerais.
Representação de numerais em sequência.
Noção de antecessor e sucessor.
Percepção de numerais como símbolos que representam quantidade (número) e acontecimentos (noção do tempo).
Resolução de situações problema.

2- Cartaz de Frequência

Objetivos:
Acompanhar, junto à turma, a frequência dos alunos.
Proporcionar a cada aluno a avaliação da sua própria frequência.
Encaminhar casos de alunos que apresentam infrequentes.
Levar o aluno a perceber o nome como uma palavra composta por letras e sílabas.
Ressaltar a importância de cada aluno no grupo.

3- Ficha de numerais (material para cada aluno).

Objetivos:
Reconhecimento de numerais formados por um ou mais algarismos.
Desenvolver a noção de antecessor e sucessor, maior e menor ordem crescente e decrescente, acima e abaixo de, entre, próximo e distante de.
Desenvolver a noção de numeral (símbolo) e número (quantidade).

4- Cartaz "Quantos Somos"

Objetivo:
Desenvolver a noção de adição e subtração envolvendo a idéia de: a mais e menos que, mais e menos que, soma de parcelas, subtração de partes.

5- Cartaz de Sequência numérica

Objetivos:
Reconhecimento de numerais ( Percepção dos numerais que representam dezenas exatas, dos antecessors às dezenas exatas).
Visualização para assimilação da sequência numérica.
Relacionar numerais (símbolo) à número (quantidade).
Desenvolver a noção de antecessor e sucessor, maior e menor, acima e abaixode, entre, depois e antes de, mais próximo e mais distante de.

6- Alfabeto móvel

Objetivo:
Proporcionar atividades para que o aluno avance em relação ao nível da escrita.

7- Alfabeto de parede

Objetivo:
Reconhecimento das letras do alfabeto no que se refere ao nome-desenho-som.

8- Ficha do nome completo

Objetivos:
esenvolver atividades referentes ao nome próprio.
Ressaltar a importância do nome na formação da identidade.
Desenvolver no aluno a escrita correta do seu nome.

9- Material para leitura (revistas e livros)

Objetivos:
Desenvolver atividades que envolvem recortes.
Material de apoio ao professor frente à correção individual de atividade.
Desenvolver projetos de leitura.

10- Material para contagem

Objetivos:
Resolução de problemas matemáticos.
Representação de quantidades.
Desenvolver a noção de adição e subtração.
Relacionar número e numeral.

11- Cartaz dos aniversariantes do mês

Objetivos:
Relacionar numerais ao acontecimentos significativos (noção de tempo).
Considerar aspectos importantes para a formação da identidade (data do meu nascimento). Interação social- Relacionamento afetivo - Entrosamento entre os colegas.
Desenvolver a noção de tempo (ano-mês-semana-dia-manhã-tarde-noite-passado-presente-futuro).
Reconhecimento de numerais.
Construção do conceito de números (quantidade).
Representação de numerais como: símbolo social, quantidade.
Resolução de situação problema envolvendo a ideia de adição e subtração.
Ressaltar aspectos importantes na formação da identidade.

12- Caderno para fixação de teste dos alunos ( material para cada aluno)

Objetivos:
Registro das atividades dos alunos para apresentação em dia de reunião de pais. Acompanhamento do desenvolvimento dos alunos. Obs: os cadernos devem ser encapados e guardados no armário da professora.

13- Três cadernos para o professor ( Reunião pedagógica, registro do desenvolvimento dos alunos e plano de aula)

Objetivos:
Acompanhamento dos assuntos discutidos em reunião pedagógica e administrativa.
Organização dos planejamentos diários.
Registro do desenvolvimento dos alunos.

14- Caixas encapadas para guardar o material de uso coletivo

Objetivos:
Apresentar aos alunos parâmetros para a organização.
Proporcionar condições para desenvolver nos alunos a responsabilidade frente ao uso de materiais que pertencem ao coletivo.

E outros... Atendendo a necessidade de cada turma!
http://proportoseguro.blogspot.com
Organiza-se

Você abriu, feche.
Ascendeu, apague.
Ligou, desligue.
Desarrumou, arrume.
Sujou, limpe.
Está usando algo, trate-o com carinho.
Quebrou, conserte.
Não sabe consertar, chame quem o faça.
Para usar o que não é seu, peça licença.
Pediu emprestado, devolva.
Montando portfólios reflexivos


* Por que eu quero montar um portfólio?

1. Uso pessoal;
2. Uso profissional;
3. Para pesquisar minha prática.


Dicas para montar um bom PORTFÓLIO:


* Seja organizado;
* Crie sua marca = identidade artística (autonomia);
* Seja criativo;
* Registre e reflita sobre suas ações(olhando no seu portfólio pergunte-se sobre sua prática e métodos)


Montagem


1ª página: identidade artística;
2ª página: trajetória pessoal;
3ª página; dados da escola;
4ª página em diante: identifique as classes, séries nas quais você leciona, especifique se o portfólio será de uma ou mais turmas.


Incluindo itens no Portifólio


* Registros escritos do professor e alunos;
* Fotografias das atividades e projetos (momentos mais significativos);
* Desenhos;
* Depoimentos dos colegas;
* Depoimentos dos gestores.


Registro


" O registro da reflexão sobre a prática constitui-se como instrumento indispensável à construção desse sujeito criador, desejante e autor do seu próprio sonho”. (MADALENA FREIRE)

"... registro é história, memória individual e coletiva eternizadas na palavra grafada." (ibidem)
QUEM É RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE?
Em Grupo

QUEM É RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE?



Está é uma história sobre quatro pessoas chamadas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.
a QUALIDADE era um serviço importante a ser feito, e TODO MUNDO estava certo de que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia ter feito.
ALGUÉM ficou zangado sobre isso, por que era serviço de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM podia fazê-lo, mas NINGUÉM percebeu que TODO MUNDO não o faria.
No fim, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.
DECÁLOGO PEDAGÓGICO



Como todo ofício, a docência requer cuidados e habilidades específicas. Logo, para que a aula transcorra com sucesso e tranqüilidade, indicamos um decálogo pedagógico, com 10 instruções básicas. Siga essas instruções e colha os frutos de seu trabalho!



1- Contextualize suas aulas.
Traga as lições para o contexto de seus alunos, faça com que cada tema seja abordado de modo significativo, real e prático.

2- Pesquise o tema de sua lição em outros meios.
Faça uso de jornais, revistas diversas, artigos, livros de pesquisa, Internet, etc. Isso dará subsídios para que suas aulas não sejam cansativas ou superficiais.

3- Trabalhe as potencialidades de seus alunos.
Procure explorar o que cada aluno tem de melhor e utilizar isso para o progresso do trabalho educativo. Todos os alunos têm algo de interessante e especial a oferecer.

4- Dinamize suas aulas.
Aulas monótonas e rotineiras só atrapalham a aprendizagem. Ative suas aulas com procedimentos diferentes. Mude o lugar da aula, cante novas canções, estabeleça dinâmicas de grupo e tudo mais que trouxer renovação e mobilização para a turma.

5- Envolva seus alunos.
Não há como o aluno aprender se ele não estiver envolvido com o que será estudado. Mostre para sua classe que os temas abordados têm real importância e valia. Valorize cada tópico e relacione-os com os interesses de sua classe (que é claro, podem ser diferentes dos seus).

6- Estabeleça Laços afetivos com sua classe.
É impossível ter um trabalho bem-sucedido se você e seus alunos não tiverem bons laços afetivos. Sentimentos como solidariedade, compreensão e carinho devem ser plantados e cultivados, caso contrário, todo o esforço de seu trabalho será desperdiçado.

7- Trabalhe com a dinâmica de projetos educativos.
Trabalhar com projetos sugere que você proporcione aos alunos a oportunidade de aplicarem na vida prática o que foi aprendido em sala de aula. Permita que a turma eleja um dos assuntos enfocados e, a partir dele, desenvolvam projetos e linhas de ação. Isso fixará o aprendizado e proporcionará grandes chances de novos e consistentes saberes.

8- Tenha autoridade técnica, moral e profissional.
Ter autoridade técnica significa saber dar aulas, utilizar as técnicas corretas e os procedimentos que facilitem a aplicação da aula. Ter autoridade moral significa lidar bem com os alunos, ter um bom relacionamento. Ter autoridade profissional significa dominar os conteúdos que serão aplicados.

9- Opte por uma liderança democrática.
Você, como o líder da classe, tem por obrigação conduzi-la de modo democrático, sem autocracia ou dogmatismos. Esta postura trará resultados positivos e benéficos.

10- Não se ache o detentor do saber.
Um dos grandes erros do professor é crer que sabe de tudo, e que só ele tem razão. O professor também aprende com os alunos e é justamente essa troca que propicia o aprendizado.
"O estudo da gramática não faz poetas. O estudo da harmonia não faz compositores. O estudo da psicologia não faz pessoas equilibradas. O estudo das "ciências da educação" não faz educadores. Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem."
Rubem Alves
Gestão democrática
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Os homens se educam entre si, mediados pelo mundo”. Paulo Freire
Os artigos 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e 22 do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolares e locais em conselhos escolares. Devemos enfatizar então que a democracia na escola por si só não tem significado. Ela só faz sentido se estiver vinculada a uma percepção de democratização da sociedade.

Na Gestão democrática deve haver compreensão da administração escolar como atividade meio e reunião de esforços coletivos para o implemento dos fins da educação, assim como a compreensão e aceitação do princípio de que a educação é um processo de emancipação humana; que o Plano Político pedagógico (PPP) deve ser elaborado através de construção coletiva e que além da formação deve haver o fortalecimento do Conselho Escolar.
A gestão democrática da educação está vinculada aos mecanismos legais e institucionais e à coordenação de atitudes que propõem a participação social: no planejamento e elaboração de políticas educacionais; na tomada de decisões; na escolha do uso de recursos e prioridades de aquisição; na execução das resoluções colegiadas; nos períodos de avaliação da escola e da política educacional. Com a aplicação da política da universalização do ensino deve-se estabelecer como prioridade educacional a democratização do ingresso e a permanência do aluno na escola, assim como a garantia da qualidade social da educação.

As atitudes, os conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e competências na formação do gestor da educação são tão importantes quanto a prática de ensino em sala de aula. No entanto, de nada valem estes atributos se o gestor não se preocupar com o processo de ensino/aprendizagem na sua escola. Os gestores devem também possuir habilidades para diagnosticar e propor soluções assertivas às causas geradoras de conflitos nas equipes de trabalho, ter habilidades e competências para a escolha de ferramentas e técnicas que possibilitem a melhor administração do tempo, promovendo ganhos de qualidade e melhorando a produtividade profissional. O Gestor deve estar ciente que a qualidade da escola é global, devido à interação dos indivíduos e grupos que influenciam o seu funcionamento. O gestor, que pratica a gestão com liderança deve buscar combinar os vários estilos como, por exemplo: estilo participativo que é uma liderança relacional que se caracteriza por uma dinâmica de relações recíprocas; estilo perceptivo/flexível que é uma liderança situacional que se caracteriza por responder a situações específicas;estilo participativo/negociador que é uma liderança consensual que se caracteriza por estar voltada a objetivos comuns, negociados; e estilo inovador: que é uma liderança prospectiva que se caracteriza por estar direcionada à oportunidade, isto é, à visão de futuro. O gestor deve saber integrar objetivo, ação e resultado, assim agrega à sua gestão colaboradores empreendedores, que procuram o bem comum de uma coletividade.
ESTRATÉGIA
Um senhor vivia sozinho em Minnesota. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:
"Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu Pai."
Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:
"PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos!"
Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo.
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
Esta foi a resposta:
"Pode plantar seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento."
Estratégia é tudo!!!
Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.
Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.

"Ter problemas na vida é inevitável,
mas, ser derrotado por eles é opcional!"
A vidraça


Um casal, recém-casado, mudou-se para um bairro muito tranqüilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!
- Está precisando de um sabão novo.
Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos!
Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, Será que a outra vizinha ensinou??? Porque eu não fiz nada.
O marido calmamente respondeu:
- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!
E assim é.
Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir;
verifique seus próprios defeitos e limitações.
Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.
Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.

Lave sua vidraça.
Abra sua janela.
LEILA VILMA DA SILVA BAMBINO
PEDAGOGA E PSICOPEDAGOGA INSTITUCIONAL/ INSTITUTO CATARINENSE DE PÓS GRADUAÇÃO – ICPG BLUMENAU - SANTA CATARINA.

RESUMO
ESTE ARTIGO FOI ESCRITO VISANDO FAZER UMA REFLEXÃO SOBRE O TIPO DE LETRA A SER UTILIZADO PELOS ALUNOS NAS SÉRIES INICIAIS. TAMBÉM VISA REFLETIR SOBRE A MANEIRA DE TRABALHAR O ERRO E A ORTOGRAFIA, BEM COMO SOBRE AS MELHORES MANEIRAS DE LIDAR COM AS DIFERENTES FORMAS DE ESCREVER UTILIZADAS PELOS ALUNOS, TENDO SEMPRE EM VISTA FACILITAR O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM E APONTAR CAMINHOS PARA OS SABERES, UTILIZANDO A CURIOSIDADE NATURAL DOS ALUNOS EM BENEFÍCIO DO SEU SABER.

PALAVRAS-CHAVE: TIPOS DE LETRA, ALFABETO, ORTOGRAFIA, ERRO.

1. INTRODUÇÃO
PARA QUEM CONVIVE EM ESCOLAS E LIDA COM AS SÉRIES INICIAIS, DOIS ASSUNTOS SÃO BASTANTE DISCUTIDOS E MOTIVO DE POLÊMICA ENTRE EDUCADORES E PAIS: O ESTILO DE LETRA A SER UTILIZADO PELAS CRIANÇAS E OS ERROS GRÁFICOS, SOBRETUDO EM PRODUÇÕES DE TEXTO.

QUANTO AO ESTILO DA LETRA, OS SISTEMAS DE ESCRITA MAIS ANTIGOS PROCURAVAM VARIAR O MENOS POSSÍVEL A FORMA GRÁFICA DAS LETRAS. AS ESCRITAS MONUMENTAIS, FEITAS EM PEDRA, POR EXEMPLO, EXIGIAM UM TIPO DE LETRA FÁCIL DE SER ENTALHADO. ESTE MODO DE ESCREVER AS LETRAS, SEPARADAMENTE, PASSOU A SER CONHECIDO COMO TEXTURA NA FABRICAÇÃO DE LIVROS A MÃO.

JÁ EM 1830, A ESCRITA ERA FEITA COM ESTILETES E PENAS DE AÇO QUE FACILITAVAM A ESCRITA MAIS ARREDONDADA E COM AS LETRAS EMENDADAS.

OUTRO FATOR DE MUDANÇA NO ESTILO DAS LETRAS É O SEU USO. EM PROPAGANDAS, COMO A FINALIDADE É CHAMAR A ATENÇÃO, AS LETRAS NECESSITAM SER DIFERENTES. JÁ EM LIVROS E REVISTAS, O ESTILO PODE SER OUTRO.

NOS DIAS ATUAIS, TEMOS A LIBERDADE DE CRIAR E ENFEITAR, O QUE FAZ SURGIR AS MAIS DIFERENTES FORMAS NO TRAÇADO DAS LETRAS.
EM RELAÇÃO AO ESTILO DA LETRA A SER UTILIZADA NAS SÉRIES INICIAIS, A COMUNIDADE, DE CERTO MODO, COBRA VELADAMENTE UMA POSTURA DO PROFESSOR NO SENTIDO DE UTILIZAR A LETRA DO TIPO IMPRENSA NO INÍCIO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E, DEPOIS, FAZER USO DA LETRA CURSIVA QUE POSSUI UM TRAÇADO DE LETRAS LIGADAS TORNANDO MAIS RÁPIDO O REGISTRO.

ALÉM DE COBRAR O ESTILO DA LETRA, A COMUNIDADE TAMBÉM SE PREOCUPA EM FAZER COBRANÇA NO QUE SE REFERE AOS ERROS GRÁFICOS COMETIDOS PELOS ALUNOS. NESSE SENTIDO, PROFESSOR QUE NÃO FAZ A CORREÇÃO DOS ERROS GRÁFICOS DAS PRODUÇÕES DE SEUS ALUNOS TAMBÉM É VISTO COM DESCONFIANÇA.

EM RELAÇÃO AO ESTILO DE LETRA, CAGLIARI (1999, P. 104) AFIRMA QUE
[...] É ESSENCIAL QUE OS ALUNOS APRENDAM (E PRATIQUEM) PRIMEIRO A ESCRITA E PONHAM-SE A ESCREVER COMO ELES ACHAM QUE DEVE SER. SOMENTE DEPOIS, JÁ MAIS FAMILIARIZADOS COM O ATO DE ESCREVER, SERÃO LEVADOS A RECONSIDERAR O QUE FIZERAM, EM FUNÇÃO DAS NORMAS ORTOGRÁFICAS.

DADO O CONTEXTO ACIMA, O PRESENTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO REFLETIR A MANEIRA DE TRABALHAR A ORTOGRAFIA E OS ERROS NA ESCOLA, BEM COMO CONSIDERAR OS VÁRIOS ESTILOS DE LETRAS EXISTENTES EM NOSSO SISTEMA.

2. A EVOLUÇÃO DA ESCRITA
UM GRANDE MARCO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE FOI A INVENÇÃO DA ESCRITA QUE SURGIU E SE DESENVOLVEU DA NECESSIDADE DE O HOMEM ARMAZENAR INFORMAÇÕES - REFORÇANDO A MEMÓRIA - E DE SE COMUNICAR A UMA DISTÂNCIA ALÉM DO ALCANCE DA VOZ.

SEGUNDO CAGLIARI (1999, P.15), “A ESCRITA PELO QUE SE SABE HOJE, COMEÇOU DE MANEIRA AUTÔNOMA E INDEPENDENTE, NA SUMÉRIA, POR VOLTA DE 3300 A.C. É MUITO PROVÁVEL QUE NO EGITO, POR VOLTA DE 3000 A.C., E NA CHINA, POR VOLTA DE 1500 A.C., ESTE PROCESSO AUTÔNOMO TENHA SE REPETIDO”.

PARA CHEGAR AO ALFABETO ATUAL, A ESCRITA PASSOU POR MUITAS ALTERAÇÕES. UTILIZADA PELO HOMEM PRIMITIVO PARA REGISTRAR FATOS OCORRIDOS, A ESCRITA PICTOGRÁFICA (DESENHOS) AINDA HOJE É ENCONTRADA EM ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS, DEMONSTRANDO SER ANTIGA A IDÉIA DE ESCREVER.

EM SEGUIDA, VEIO A ESCRITA IDEOGRÁFICA, HOJE UTILIZADA PRINCIPALMENTE PELOS POVOS OCIDENTAIS, COM DESTAQUE PELOS CHINESES, QUE UTILIZAM SÍMBOLOS PARA EXPRESSAREM SUAS IDÉIAS. SÃO PALAVRAS OU CONJUNTOS DE PALAVRAS QUE SÃO REPRESENTADOS POR DESENHOS CHAMADOS IDEOGRAMAS.

NO CASO DA ESCRITA CHINESA, HÁ CERTA RAZÃO PARA SER CONSERVADO O SISTEMA IDEOGRÁFICO: NA CHINA, HÁ MAIS DE MIL DIALETOS, QUE SÃO VARIAÇÕES DE UMA MESMA LÍNGUA, SENDO QUE NÃO DIFEREM NA ESTRUTURA BÁSICA, APENAS UM POUCO NAS PALAVRAS. ISSO SIGNIFICA QUE UM TEXTO, EM CHINÊS, É ESCRITO DE MANEIRA IGUAL EM TODOS OS DIALETOS, MESMO COM A PRONÚNCIA SENDO DIFERENTE.

O FONETISMO, POR SUA VEZ, É UM SISTEMA NO QUAL AS PALAVRAS PASSAM A SER DECOMPOSTAS EM UNIDADES SONORAS, APROXIMANDO A ESCRITA DA SUA FUNÇÃO QUE É A DE INTERPRETAR A LÍNGUA FALADA. UTILIZA A LEITURA DE FIGURAS QUE TERÃO SENTIDO DE PALAVRAS POR MEIO DO SOM, RECURSO USADO NAS CARTAS ENIGMÁTICAS.

A ESCRITA CONTINUOU EVOLUINDO, PASSANDO A SER SILÁBICA. NESSE SISTEMA, A PALAVRA É DECOMPOSTA EM UM CONJUNTO DE SONS.

CHEGAMOS AO ALFABETO - CUJO TERMO TEM ORIGEM NAS DUAS PRIMEIRAS LETRAS DO ALFABETO GREGO, ALFA E BETA – QUE, DE FENÍCIO PASSOU A GREGO, AO ROMANO E, FINALMENTE, AO LATINO, O MAIS UTILIZADO EM TODO MUNDO.

O SISTEMA ALFABÉTICO É CARACTERIZADO PELO FONETISMO, SISTEMA EM QUE CADA SÍMBOLO (LETRA) CORRESPONDE A UM SOM.

ESSE CONJUNTO DE LETRAS QUE CHAMAMOS DE ALFABETO TORNA-SE O INÍCIO DA NOSSA ESTRADA RUMO AO UNIVERSO ESCRITO.

3. O ESTILO DAS LETRAS
ASSIM COMO O ALFABETO, A ESCRITA TAMBÉM FOI SE ADAPTANDO. ESCREVER SOBRE PAPIRO E, MAIS TARDE, SOBRE PERGAMINHOS EXIGIA UM TRAÇADO DE LETRAS MAIS ARREDONDADO, OU SEJA, MATERIAIS DIFERENTES DE ESCRITA EXIGIAM ABORDAGENS DIFERENTES. ASSIM, DE ACORDO COM CAGLIARI (1999), OS SUMÉRIOS SUBSTITUÍRAM O RISCO NA ARGILA POR UM PROCESSO DE PRESSÃO QUE PERMITIA QUE DESENHASSEM AFUNDANDO MARCAS NOS TABLETES.

MUITAS DAS FORMAS ESCRITAS PRIMITIVAS, COMO A CUNEIFORME E A FENÍCIA, PERMITIAM AOS MERCADORES REGISTRAR SUAS TRANSAÇÕES, POIS A MEMÓRIA NÃO DARIA CONTA DE TANTO.

AS PRIMEIRAS LETRAS USADAS PELOS ESCRIBAS FORAM AS ROMANAS (200 A.C.), A QUADRATA (100 A.C.) E A RÚSTICA, JÁ NO INICIO DA ERA CRISTÃ.

JÁ NO SÉCULO IV D.C., SURGIU A UNCIAL, SENDO QUE “O NOME DE UNCIAL FOI ATRIBUÍDO A ESTE TIPO DE LETRA PORQUE OS PARÁGRAFOS MANUSCRITOS COMEÇAVAM SEMPRE COM UMA LETRA GRANDE, DO TAMANHO DE UMA UNHA” ( CAGLIARI, 1999, P, 193).

JÁ NO SÉCULO XIII, SURGIRAM AS LETRAS GÓTICAS E ROMANAS. COM A CRESCENTE DEMANDA DA ESCRITA, O ESTILO CURSIVO FEZ-SE NECESSÁRIO (SÉCULO XVII), POIS APRESENTAVA UM TRAÇADO DE LETRAS LIGADAS, FACILITANDO UMA ESCRITA RÁPIDA.

CAGLIARI (1999, P.187) EXPLICA QUE “UM SIMPLES OLHAR NO MUNDO DA ESCRITA COM A QUAL TEMOS CONTACTO HOJE NOS MOSTRA TANTA VARIAÇÃO NA FORMA GRÁFICA QUE, POR UM MOMENTO, SURGE A DÚVIDA: COMO CONSEGUIMOS LER EM MEIO A ESTE APARENTE IMENSO CAOS?”

A ESCRITA SEGUE REGRAS CLARAS E RIGOROSAS QUE DEVEM SER TRANSMITIDAS ÀS CRIANÇAS DURANTE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO. ASSIM SENDO, A APARENTE CONFUSÃO NÃO CAUSARÁ MEDO, POIS ESTAMOS DIANTE DE UM FATO: UMA COMPLEXIDADE GRÁFICA.

4. O MUNDO DAS LETRAS
EXISTEM, NA NOSSA LÍNGUA, VÁRIAS MANEIRAS DE REGISTRAR GRAFICAMENTE A MESMA LETRA. O SOM TAMBÉM VAI DEPENDER DA PALAVRA NA QUAL ESTA LETRA ESTIVER COLOCADA. ESTE CARÁTER GRÁFICO E SOCIAL É ESTABELECIDO PELA ORTOGRAFIA.

EXISTEM PALAVRAS EM PORTUGUÊS QUE A LETRA A REPRESENTA SOM DE /Ã/, COMO EM LAMA, DAMA, CAMA, SOM DE /AI/, COMO EM RAPAZ, PAZ, ATRÁS. ASSIM SENDO, É DIFÍCIL DETERMINAR O VALOR DE CADA LETRA DENTRO DO SISTEMA ALFABÉTICO. MUITAS VEZES, A LETRA MUDA SEU SOM, SEM, CONTUDO, MUDAR SUA FORMA: CONTINUA SENDO A LETRA A.

ESTAS VARIAÇÕES DE SONS SÃO TRABALHADAS AO LONGO DE TODO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO,
CABENDO AO PROFESSOR APRESENTAR ÀS CRIANÇAS AS LETRAS DO ALFABETO, BEM COMO SUAS VARIAÇÕES, COMO NOS EXEMPLOS ACIMA.

CONFORME CAGLIARI (1999, P.49), [...] PRIMEIRAMENTE, APENAS O ALFABETO DE LETRAS DE FORMA MAIÚSCULAS. [...] ESTE PROCEDIMENTO NÃO É APENAS UMA MODA: É UMA FORMA MAIS FÁCIL, CONCORDAM TODOS DE SE CHEGAR AO APRENDIZADO DA LEITURA. EMBORA MUITOS PROFESSORES POSSAM CONSTATAR ESSA MAIOR ‘FACILIDADE’ NA PRÁTICA DO SEU DIA-A-DIA, TALVEZ NEM TODOS SAIBAM REALMENTE AS RAZÕES POR TRÁS DESSE FENÔMENO.

PARA DOMINAR O MUNDO DAS LETRAS, A CRIANÇA PASSA PELO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO, CABENDO AO PROFESSOR OPTAR POR MECANISMOS QUE OTIMIZEM O PROCESSO.

5. LETRA DE IMPRENSA OU CURSIVA?
MAS, E AGORA? O ALFABETO FOI APRENDIDO, OS VALORES SONOROS DE CADA LETRA TAMBÉM. AS PALAVRAS VIRARAM HISTÓRIAS E EIS QUE VEM A PERGUNTA: “POSSO ESCREVER COM LETRA PEGADA?”.

A CRIANÇA SENTE NECESSIDADE DE UMA AUTO-AFIRMAÇÃO, E A LETRA DO TIPO IMPRENSA PARECE NÃO MAIS ATENDER AO SEU DESEJO, POIS ELA A VÊ COMO LETRA DE CRIANÇA PEQUENA. COMO AGIR?

É COM AS LETRAS TIPO IMPRENSA QUE AS CRIANÇAS TÊM UM MAIOR CONTATO DESDE CEDO, EM JORNAIS E REVISTAS, O QUE RESULTA EM UMA ELABORAÇÃO DE HIPÓTESE SOBRE A ESCRITA MUITO PRECOCEMENTE. O TRAÇADO É SIMPLES, DANDO À CRIANÇA LIBERDADE AO ATO DE ESCREVER, FAVORECENDO A PERCEPÇÃO DAS UNIDADES E DIMINUINDO O ESFORÇO MOTOR.

A LETRA CURSIVA É MAIS RÁPIDA DE SER TRAÇADA, PORÉM EXIGE DA CRIANÇA UMA COORDENAÇÃO MOTORA MAIS DEFINIDA.

DE ACORDO COM CAGLIARI (1999 P.41),
A ESCRITA CURSIVA TINHA DOIS PROBLEMAS: POR SER FEITO COM RAPIDEZ, O TRAÇADO DAS LETRAS TENDIA A SE MODIFICAR NA ESCRITA DE CADA UM – POR OUTRO LADO, A ESCRITA CURSIVA PRODUZ LIGADURAS. DEPOIS DE UNIDAS AS LETRAS, O ASPECTO GRÁFICO PODE MASCARAR OS LIMITES INDIVIDUAIS DAS LETRAS, GERANDO CONFUSÕES ENTRE OS USUÁRIOS.

É MAIS IMPORTANTE QUE A CRIANÇA COMPREENDA E ENTENDA A FUNÇÃO E AS CARACTERÍSTICAS DA ESCRITA DO QUE SE PREOCUPE COM O TIPO DE LETRA A SER UTILIZADO. “EM PRIMEIRO LUGAR, É PRECISO ENSINAR A ESCREVER E, SOMENTE DEPOIS, DEVE-SE PREOCUPAR COM OS REQUINTES DA ESCRITA” (CAGLIARI E CAGLIARI, 1999, P.79).

ENTRETANTO, NÃO É O QUE GERALMENTE OCORRE. ALGUNS PROFESSORES, AINDA NOS DIAS ATUAIS, INSISTEM EM UTILIZAR SOMENTE A LETRA CURSIVA DEPOIS DE UM DETERMINADO PERÍODO, DEIXANDO ALGUNS ALUNOS BASTANTE CONFUSOS.

DE ACORDO COM TAFNER E FISCHER (2001, P.19),
O MUNDO ESTÁ ESCRITO EM LETRAS DE FORMA. O MESMO MUNDO ONDE A CRIANÇA VIVE CRESCE E APRENDE. NÃO ESPERE DELA UM DESENVOLVIMENTO PLENO EM CURSIVAS QUANDO TUDO O QUE ELA LÊ EM TORNO DELA É ESCRITO COM LETRAS DE FORMA. AS LETRAS DE FORMA SÃO NATURAIS PARA ELA, POIS FAZEM PARTE DO SEU MUNDO.

A ESCRITA CURSIVA TEM UM USO EXCLUSIVAMENTE PESSOAL E, COM O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, A ESCRITA A MÃO QUASE DEIXOU DE SER FEITA. AS LETRAS CURSIVAS VIRARAM ARTE NAS MÃOS DE PESSOAS QUE TÊM O DOM DE ESCREVÊ-LAS EM CONVITES, CARTAZES, MURAIS ETC.

NO DIA-A-DIA, A ESCRITA CURSIVA ACABOU PERDENDO UM POUCO SUA IMPORTÂNCIA. PORÉM, NA ESCOLA, ELA CONTINUA SENDO MOTIVO DE DISCUSSÃO ENTRE ALGUNS EDUCADORES. EXISTEM PROFESSORES QUE ACHAM QUE SE OS ALUNOS ESCREVEREM COM A LETRA DO TIPO BASTÃO NÃO APRENDERÃO A ESCREVER COM A LETRA CURSIVA, COMO SE O ALVO A SER ATINGIDO NA ALFABETIZAÇÃO FOSSE O DE ESCREVER “REDONDINHO” E IGUAL A TODOS OS OUTROS ALUNOS.

NA VISÃO DE CAGLIARI (1999, P.109),
O BONITO DA VERDADEIRA EDUCAÇÃO É SER UM CALEIDOSCÓPIO: A DIFERENÇA A TODO INSTANTE É SEU CHARME E BELEZA; CADA MOMENTO REVELA ALGO DE NOVO E SURPREENDENTE. A EDUCAÇÃO DEVE FORMAR PESSOAS DIFERENTES, NÃO CLONES, RÉPLICAS INTELECTUAIS.

AO LIDAR COM CRIANÇAS, É PRECISO TER EM MENTE QUE ELAS SÃO SERES INDIVIDUAIS E ÚNICOS, BEM COMO QUE “NA EDUCAÇÃO SE PROPÕE, E NÃO SE IMPÕE” (CAGLIARI, 1999. P.111).

O IMPORTANTE É COMPREENDER O QUE ESTÁ ESCRITO. SE FOR ESTABELECIDA UMA COMUNICAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO, A FINALIDADE DA ESCRITA ESTARÁ CUMPRIDA.


6. ORTOGRAFIA: UMA EXIGÊNCIA SOCIAL
COMO FALAR SOBRE LETRAS, PALAVRAS, FRASES, TEXTOS E NÃO MENCIONARMOS A ORTOGRAFIA, UM VEÍCULO UTILIZADO PARA CLAREAR A COMUNICAÇÃO, MAS QUE ACABA VIRANDO MECANISMO DE EXCLUSÃO?

A ESCRITA É UMA REPRESENTAÇÃO ORAL DA LINGUAGEM CUJO OBJETIVO É A LEITURA. QUANDO ESCREVEMOS UM TEXTO, UTILIZAMOS COMO RECURSO AS PALAVRAS QUE SERÃO INTERPRETADAS PELO LEITOR. FAZEMOS USO, TAMBÉM, DA ESCRITA IDEOGRÁFICA (NÚMEROS, GRÁFICOS ETC.).

A FALA COMANDA O ATO DE ESCREVER. JÁ “A ESCRITA, NA VERDADE, NÃO PASSA DE UM USO SOFISTICADO DA PRÓPRIA LINGUAGEM ORAL, CRISTALIZADA NA FORMA GRÁFICA” (CAGLIARI, 1999.P.65).

A PARTIR DO MOMENTO EM QUE A SOCIEDADE PRODUZIU A ESCRITA E À MEDIDA QUE PASSOU A UTILIZÁ-LA MAIS, SURGIU A NECESSIDADE DE FIXAR A FORMA DE ESCREVER AS PALAVRAS. ISSO PARA QUE PESSOAS DE DIFERENTES DIALETOS PUDESSEM LER DE MANEIRA FÁCIL, POIS, DO CONTRÁRIO, O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS FICARIA COMPROMETIDO.

A ORTOGRAFIA TORNOU-SE UMA EXIGÊNCIA SOCIAL A PARTIR DO MOMENTO QUE FIXOU A GRAFIA DAS PALAVRAS, FAZENDO COM QUE ESCRITOR E LEITOR INTERPRETASSEM DA MESMA FORMA SEU SIGNIFICADO DENTRO DE UM CONTEXTO ESCRITO.

MUITAS VEZES, UM TEXTO CRIATIVO COM FALHAS DESPERTA MENOS INTERESSE DO QUE OUTRO GRAFICAMENTE IMPECÁVEL, MAS SEM VIDA.

SEGUNDO FISCHER (1997, P.12),
NO INÍCIO DA ALFABETIZAÇÃO, OS ERROS GRÁFICOS SÃO COMETIDOS AO LONGO DO PROCESSO DA ESCRITA E, LONGE DE REPRESENTAREM DESATENÇÃO, LETRAS ‘COMIDAS’, DESINTERESSE DA CRIANÇA, REPRESENTAM UMA FORMA COGNITIVAMENTE ESTRUTURADA DE PENSAR O FUNCIONAMENTO DA ESCRITA.

QUANDO O PROFESSOR MOSTRA PARA A CRIANÇA O ALFABETO, PRECISA, ALÉM DO NOME DA LETRA, MOSTRAR SEU RESPECTIVO SOM. SERÁ BASTANTE NATURAL QUE A CRIANÇA, AO ESCREVER MESA, TROQUE O /S/ PELO /Z/, POIS É INFLUENCIADA PELO SOM, QUE É DE /Z/. MAIS TARDE, CABERÁ AO PROFESSOR EXPLICAR QUE EXISTE UMA ORTOGRAFIA VIGENTE EM NOSSO PAÍS SEGUNDO A QUAL A LETRA /S/ ENTRE DUAS VOGAIS TEM SOM DE /Z/, EMBORA, EM OUTROS CASOS, ESTA MESMA REGRA NÃO SEJA VÁLIDA.

NO INÍCIO, ESTES “ERROS” SERÃO BASTANTE FREQÜENTES E SOMENTE COM BASTANTE LEITURA E A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR SERÃO SUPERADOS.
QUANDO O EDUCADOR APRESENTA A ESCRITA PARA AS CRIANÇAS, É NATURAL QUE AS MESMAS ESCREVAM DO JEITO QUE FALAM. EM SUAS PRODUÇÕES, APARECEM: ABAKT (ABACATE), REZOLVA (RESOLVA), MUINTO (MUITO), PTC (PETECA) E ASSIM POR DIANTE. TODOS ESTES PASSOS SÃO ABSOLUTAMENTE NORMAIS DURANTE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO.

DAS PALAVRAS COMEÇAM A SURGIR FRASES; DEPOIS, OS PEQUENOS TEXTOS, SENDO FUNDAMENTAL QUE ESSES TEXTOS SEJAM TRABALHADOS PELO PROFESSOR DE FORMA ESPONTÂNEA. QUANDO FALAM, AS CRIANÇAS NÃO PRECISAM SEGUIR ROTEIROS NEM ESQUEMAS: ELAS SIMPLESMENTE FALAM.

CABE AO PROFESSOR PERMITIR QUE ELAS DÊEM ASAS A SUA IMAGINAÇÃO DE ACORDO COM AS IDÉIAS QUE POSSUEM. PARA CAGLIARI (1999, P. 215), A MARCA DA INDIVIDUALIDADE FAZ DE UM SIMPLES TEXTO UM TRABALHO ORIGINAL, E SE SEU ESTILO AGRADAR À COMUNIDADE, TORNA-SE UM TEXTO LITERÁRIO.

POR MEIO DAS PRODUÇÕES ESPONTÂNEAS, PROFESSOR E ALUNO SE ENVOLVEM NO PROCESSO DE ESCRITA, REFLETINDO SOBRE ERROS E BUSCANDO CAMINHOS PARA CONTORNÁ-LOS.

É FUNDAMENTAL QUE O PROFESSOR TENHA OBJETIVOS CLAROS AO UTILIZAR TAL INSTRUMENTO, POIS, DO CONTRÁRIO, PODE SE ATER APENAS AOS ERROS E NÃO À PRODUÇÃO EM SI.

PARA O EDUCADOR, ERRAR É UM HORROR; O ERRO ACARRETA A VERGONHA, A PUNIÇÃO E FINALMENTE A EXCLUSÃO. QUANDO ERA PRECISO FAZER JUSTAMENTE O CONTRÁRIO: APROVEITAR CADA ERRO PARA REFLETIR COM O ALUNO E AJUDÁ-LO A ENCONTRAR A DIREÇÃO LÓGICA. (FISCHER, 1997, P.12).

A CRIANÇA PRECISA RELER SUA PRODUÇÃO COM O PROFESSOR E CORRIGI-LA SEMPRE QUE NECESSÁRIO. EM SEGUIDA, ESCREVÊ-LA NOVAMENTE, SEMPRE OBJETIVANDO A COMPARAÇÃO ENTRE A ESCRITA ANTERIOR E A ATUAL, PERCEBENDO COM ISTO OS AVANÇOS.

ERRAR FAZ PARTE DA APRENDIZAGEM. É POR MEIO DO ERRO QUE CONSTRUÍMOS NOVOS SABERES, SEMPRE COM A PERSPECTIVA DE MELHORAR.

APESAR DE AS PESSOAS UTILIZAREM A MESMA LÍNGUA, FALAM DE MANEIRA DIFERENTE CONFORME SUA LOCALIZAÇÃO REGIONAL. NOSSO SISTEMA ORTOGRÁFICO ATENDE A UMA EXIGÊNCIA SOCIAL E NÃO SE PREOCUPA COM A MANEIRA DO USUÁRIO FALAR E SIM, COM AS CONVENÇÕES DA ESCRITA.

A CRIANÇA, QUANDO CHEGA À ESCOLA, TEM UM FALAR PRÓPRIO, TRAZIDO DA FAMÍLIA, QUE SERÁ TRANSFORMADO EM ESCRITA. O ERRO APARECERÁ, CABENDO AO PROFESSOR A TAREFA DE NÃO SUPERVALORIZAR O ERRO, E SIM TRANSFORMÁ-LO EM ACERTO POR INTERMÉDIO DE ESTÍMULOS À LEITURA E DE PESQUISAS A DICIONÁRIOS.

O ERRO SEMPRE TEM UMA EXPLICAÇÃO. TUDO QUE O ALUNO FAZ OU, ATÉ MESMO, DEIXA DE FAZER TEM UMA RAZÃO PARA ELE. AO PROFESSOR CABE A TAREFA DE PERGUNTAR PARA, ASSIM, PODER ENSINAR ADEQUADAMENTE.

CAGLIARI (1999, P.82) COMENTA QUE:
A ESCOLA PRECISA APRENDER QUE A ORTOGRAFIA É UM FIM E NÃO UM COMEÇO, QUANDO SE ENSINA ALGUÉM A ESCREVER. PRIMEIRO, A CRIANÇA PRECISA APRENDER A LIDAR COM A ESCRITA E, DEPOIS, PREOCUPAR-SE EM ESCREVER ORTOGRAFICAMENTE. ISTO NÃO SIGNIFICA QUE VAMOS DEIXAR AS CRIANÇAS ESCREVEREM SEMPRE O QUE QUISEREM E COMO QUISEREM, PORQUE VALE TUDO. A ESCOLA, COMO INSTITUIÇÃO, NÃO PODE ADMITIR UMA PEDAGOGIA DO VALE-TUDO. A ESCOLA TEM UMA MISSÃO A CUMPRIR. E FAZ PARTE DELA O ENSINAR A ESCREVER E ESCREVER ORTOGRAFICAMENTE. UMA COISA NÃO PRECISA DESTRUIR A OUTRA. TUDO TEM O SEU TEMPO E O SEU LUGAR.

UMA CRIANÇA EM FASE DE ALFABETIZAÇÃO ESTÁ APRENDENDO A LIDAR COM A ESCRITA. NESSE SENTIDO, O PROFESSOR TEM A TAREFA DE ENSINÁ-LA A DESCONFIAR DAQUILO QUE ESCREVEU, RACIOCINAR SOBRE O FATO E BUSCAR INFORMAÇÕES PARA SABER SE ESCREVEU CERTO OU NÃO.

POR MEIO DA PRODUÇÃO DE TEXTOS ESPONTÂNEOS, O PROFESSOR PODERÁ SABER O NÍVEL EM QUE SEUS ALUNOS ESTÃO, SUAS MAIORES DIFICULDADES, OS ERROS MAIS OU MENOS FREQÜENTES. PODERÁ ORGANIZAR SEU PLANEJAMENTO A FIM DE TRABALHAR COM ESTAS DIFICULDADES APLICANDO EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS.

A AUTOCORREÇÃO DEVE SER UM INSTRUMENTO UTILIZADO COM FREQÜÊNCIA. REVER OS TEXTOS, MELHORÁ-LOS, MAS SEM IMPOSIÇÕES NEM COBRANÇAS. LER E RELER POR PRAZER. POR MEIO DA LEITURA, O ALUNO RESOLVERÁ A MAIOR PARTE DE SUAS DIFICULDADES.

AS CRIANÇAS NÃO CONSEGUEM PRONTAMENTE ESCREVER TUDO DE MANEIRA CORRETA, COMO O PROFESSOR DESEJA. AQUELA GRAFIA LINDA, SEM ERROS GRÁFICOS, SERÁ CONSEQÜÊNCIA DE UM TRABALHO FEITO EM LONGO PRAZO.

DE ACORDO COM FERREIRO (2000, P.21), A ESCOLA (COMO INSTITUIÇÃO) SE CONVERTEU EM GUARDIÃ DESSE OBJETO SOCIAL QUE É A LÍNGUA ESCRITA E SOLICITA DO SUJEITO EM PROCESSO DE APRENDIZAGEM UMA ATITUDE DE RESPEITO CEGO DIANTE DESSE OBJETO, QUE NÃO SE PROPÕE COMO UM OBJETO SOBRE O QUAL SE PODE ATUAR, MAS COMO UM OBJETO A SER CONTEMPLADO E REPRODUZIDO FIELMENTE, SEM MODIFICÁ-LO.

NA FASE DE ALFABETIZAÇÃO, DEVE ESTAR CLARO PARA O PROFESSOR – BEM COMO PARA AS CRIANÇAS - QUE A FUNÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA É A COMUNICAÇÃO E O REGISTRO DAS IDÉIAS.

AMBOS DEVEM ESTAR CONSCIENTES TAMBÉM EM RELAÇÃO AO ERRO: ERRO DE ORTOGRAFIA RELACIONA-SE COM AS HIPÓTESES QUE O ALUNO LEVANTA SOBRE A ESCRITA, APENAS ISSO (CAGLIARI, 1999, P.246).

O ERRO GRÁFICO DEVERÁ SER VISTO, PORTANTO, COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM E NÃO COMO MOTIVO DE VERGONHA, POIS É INEVITÁVEL QUE UM INDIVÍDUO COMETA ERROS QUANDO ESTÁ EM PROCESSO DE APRENDIZAGEM. É CERTO TAMBÉM QUE ESTES ERROS DEVAM SER CORRIGIDOS, DEIXANDO CLARO PARA OS ALUNOS QUE ELES DEVEM SEMPRE SE AVENTURAR NOS CONHECIMENTOS QUE JÁ TÊM, SABENDO, CONTUDO, QUE NEM TUDO SAIRÁ CORRETO.

OS ALUNOS ESTÃO APENAS COMEÇANDO SEUS ESTUDOS E TERÃO MUITO TEMPO PARA ACRESCENTAR CONHECIMENTOS NOVOS E SANAR DIFICULDADES.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
ESTE ARTIGO FOI ELABORADO COM O INTUITO DE LEVAR PAIS E PROFESSORES À REFLEXÃO SOBRE O TIPO DE LETRA USADO PELAS CRIANÇAS E SOBRE SEUS ERROS GRÁFICOS, ASSUNTOS QUE FAZEM PARTE DO DIA-A-DIA ESCOLAR.

A UTILIZAÇÃO DA LETRA DE IMPRENSA OU CURSIVA NÃO DEVE SER O FOCO PRINCIPAL DE DISCUSSÃO EM UMA ESCOLA, E SIM A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA, FEITA COM QUALQUER TIPO DE LETRA, DESDE QUE EXISTAM COMUNICAÇÃO E REGISTRO DE IDÉIAS.

A ORTOGRAFIA DEVE SER LEVADA BASTANTE A SÉRIO. AO PROFESSOR CABERÁ A FUNÇÃO DE DEIXAR QUE AS CRIANÇAS ERREM MUITO E APRENDAM A BUSCAR SOLUÇÕES, EXERCENDO A FUNÇÃO DE CONDUTOR DA APRENDIZAGEM, MEDIANDO, INTERAGINDO, APRENDENDO.

NINGUÉM NASCE SABENDO, E A APRENDIZAGEM É ALGO BASTANTE SUBJETIVA. PODEMOS APRENDER MAIS FACILMENTE ALGUNS ASSUNTOS QUE OUTROS, O QUE NÃO SIGNIFICA QUE SEJAMOS MELHORES OU PIORES. SIGNIFICA APENAS QUE SOMOS INDIVÍDUOS DIFERENTES, SENDO QUE ESTA DIFERENÇA É QUE FAZ DA EDUCAÇÃO ALGO MARAVILHOSO EM QUE A ROTINA NÃO TEM VEZ.

VAMOS, PORTANTO, DEIXAR QUE AS CRIANÇAS ESCREVAM E QUE EXERCITEM SUA LIBERDADE DE REGISTRAR IDÉIAS COMO QUISEREM. AS CORREÇÕES PODEM FICAR PARA MAIS TARDE, SEM, CONTUDO, SEREM ESQUECIDAS.

AS CRIANÇAS QUEREM SER OUVIDAS, RESPEITADAS, MOTIVADAS A CONTINUAR. A VALORIZAÇÃO DA AUTO-ESTIMA, O CONTATO VISUAL, O CALOR HUMANO TAMBÉM FAZEM PARTE DE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.

TODO O RESTANTE SERÁ CONSEQÜÊNCIA DE UM TRABALHO FEITO COM AMOR. O MAIOR PRIVILÉGIO DE UM PROFESSOR É PODER CAMINHAR LADO A LADO COM OS SEUS ALUNOS, OBSERVANDO SEUS PROGRESSOS, AUXILIANDO NOS SEUS TROPEÇOS, SEMPRE PRONTO PARA ESTENDER A MÃO.